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VOLUME RESIDUAL DE FRASCOS-AMPOLA E SUBDOSAGENS DE MEDICAMENTOS PREPARADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Francine Rodrigues Witkouskas, Patricia Magnabosco, Luana Gabriele Souza Alves, Simone de Godoy, Leila Maria Marchi-Alves

Resumo


Objetivo: Identificar o volume residual em frascos-ampola, após o preparo de injetáveis, associando os erros relacionados a subdoses com as classes dos medicamentos.

Método: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no período de dezembro de 2020 a setembro de 2021, em um serviço ambulatorial privado de um município brasileiro localizado a nordeste do Estado de São Paulo. Foram analisados 562 frascos-ampola de medicamentos preparados pela equipe de enfermagem. Utilizou-se formulário contendo o nome comercial do medicamento, classe/indicação terapêutica, data e horário de reconstituição, volume utilizado para reconstituição do medicamento e volume residual de cada frasco. Os dados foram tabulados e analisados por estatística descritiva e teste ANOVA.

Resultados: 462 (82,2%) frascos-ampola continham volume residual que variou de 0,1 ml a 1,5 ml e 165 (29,4%) continham 0,2 ml de solução residual, com perda média de 4,5% da solução. Não houve diferença na perda de solução entre as diferentes classes de medicamentos.

Conclusão: Os achados destacam a necessidade de intervenções para a redução de falhas, nas fases de preparo dos medicamentos, com ênfase nos erros associados às subdosagens terapêuticas.


Palavras-chave


Enfermagem; Conduta do Tratamento Medicamentoso; Cuidados de Enfermagem; Erros de Medicação; Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v27i0.83599