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ÂNGULO DE FASE COMO POTENCIAL MARCADOR DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES EM TERAPIA INTENSIVA

Maiara Stuqui, Lucia Marinilza Beccaria, Silvia Maria Albertini, Moacyr Fernandes de Godoy

Resumo


Objetivo: verificar associação do ângulo de fase com estado nutricional, tempo de internação e óbito de pacientes críticos.

Métodos: estudo longitudinal com 57 pacientes críticos avaliados na admissão em unidade de terapia intensiva durante o ano de 2019, no interior de São Paulo - BR. O ângulo de fase foi obtido por bioimpedância elétrica, e a avaliação nutricional, pelo instrumento de avaliação subjetiva global e antropometria. Os dados foram associados ao tempo de internação e óbito. Para a análise, utilizaram-se testes de Mann-Whitney e Qui-quadrado de Pearson.

Resultados: na avaliação subjetiva global, 59,6% dos pacientes apresentavam risco nutricional, e em 91,2% o ângulo de fase estava baixo. A desnutrição foi associada ao maior tempo de internação hospitalar (p=0,001) em unidade de terapia intensiva (p =0,023). Verificou-se tendência ao óbito no grupo com risco nutricional (p=0,054).

Conclusão: o ângulo de fase pode contribuir para melhor acurácia da avaliação nutricional, principalmente, quando combinado com outros métodos de avaliação.


Palavras-chave


Estado Nutricional, Pacientes, Unidades de Terapia Intensiva, Impedância Elétrica, Prognóstico.

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