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AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE FINANCEIRA (FACITCOST) DE PACIENTES COM CÂNCER NO SUL DO BRASIL

Luciana de Alcantara Nogueira, Cristiano de Oliveira Ribeiro, Maria de Fátima Mantovani, Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães, Luciana Puchalski Kalinke

Resumo


Objetivo: avaliar a toxicidade financeira e correlacionar o escore total com as características sociodemográficas e clínicas de pacientes com câncer assistidos em instituições pública e privada. Método: estudo transversal descritivo, realizado entre setembro de 2018 a janeiro de 2020 com 126 pacientes em tratamento quimioterápico no estado do Paraná, Brasil. Utilizou-se instrumento sociodemográfico e clínico e COmprehensive Score for financial Toxicity; para análise, o teste t de Student e Scoring Guidelines. Resultados: o escore médio da toxicidade financeira na amostra da instituição pública foi de 16,33, na privada de 24,02. Unindo as amostras, o escore médio foi de 18,95. Ao realizar correlação, verificou-se significância estatística com a renda na instituição pública (p-valor=0,002); na instituição privada, presença de comorbidade (p-valor=0,003) e uso de medicamentos (p-valor=0,042). Conclusão: reconhecer a toxicidade financeira como evento adverso auxiliará os profissionais num plano assistencial de acordo com as condições do paciente.


Palavras-chave


Toxicidade financeira; Câncer; Recursos Financeiros em Saúde; Qualidade de Vida Relacionada à Saúde; Qualidade de Vida.



DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v27i0.79533