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ACESSIBILIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA ÀS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Yasminn Furtado de Lacerda Araújo, Alexsandro Silva Coura, Inácia Satiro Xavier de França, Rafaella Queiroga Souto, Mayara Araújo Rocha, Jéssyka Chaves da Silva

Resumo


Objetivo: avaliar a acessibilidade da Pessoa com Deficiência física à estrutura física das Unidades Básicas de Saúde. Método: pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem quantitativa, realizada em 80 unidades básicas de Campina Grande-Paraíba, Brasil, em 2019. Utilizou-se instrumento de coleta adaptado, conforme Norma Técnica Brasileira 9050:2015. Efetuaram-se os testes Qui-quadrado e Fisher para verificar associações. Resultados: verificou-se que condições de via pública (68%), acesso à entrada da unidade (74%) e uso do Símbolo Internacional de Acesso (88%) foram prevalentemente negativas. Foram encontradas associações entre a zona de localização das unidades e as dimensões das mesas (p=0,004), entre o tipo de edifício e acesso à área (p=0,023; 0,015; 0,026), condições de circulação vertical no interior do prédio e uso do símbolo (p=0,012; 0,035; 0,005; 0,005; <0,001) e os mobiliários e instalação sanitária (p=<0,001; 0,001; <0,001; <0,001; 0,002; 0,014; 0,005). Conclusão: as unidades básicas municipais não apresentam acessibilidade para as Pessoas com Deficiência.


Palavras-chave


Pessoas com Deficiência; Atenção Primária; Acesso aos Serviços de Saúde; Acessibilidade Arquitetônica; Centros de Saúde.



DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v27i0.75651