SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE PROFISSIONAIS DE UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DO PARANÁ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.61917

Palavras-chave:

Unidades Móveis de Saúde, Esgotamento Profissional, Pessoal de Saúde, Despersonalização, Ambiente de trabalho.

Resumo

Objetivo: identificar o risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Metodologia: estudo transversal, não probabilístico, realizado entre agosto e outubro de 2017 com
101 profissionais atuantes em um SAMU do Paraná, utilizando questionário autoaplicável - Maslach
Burnout Inventory. A análise de dados envolveu os testes de associação Qui-quadrado, Wilcoxon
e Mann-Whitney.
Resultados: observa-se que o risco para desenvolvimento e manifestação da síndrome de Burnout
foi identificado em 52 profissionais (51,9%) e foi mais frequente entre médicos e teleatendentes,
indivíduos do sexo feminino, com mais de 40 anos, sem companheiro, sem filhos, que tinham
outro vínculo empregatício e renda superior a 10 salários mínimos. Porém, só os que trabalhavam
durante o dia apresentaram risco significativamente maior (p=0,0075). Conclusão: as características
do processo de trabalho no SAMU geram sobrecarga aos profissionais, sendo importante a
implementação de estratégias que possam minimizar os efeitos estressores desta atuação.

Publicado

25-06-2019

Como Citar

Figueiroa, G. B., Peruzzo, H. E., Gil, N. L. M., Back, I. R., Silva, E. S. da, & Marcon, S. S. (2019). SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE PROFISSIONAIS DE UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DO PARANÁ. Cogitare Enfermagem, 24. https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.61917

Edição

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Artigo Original