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SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE PROFISSIONAIS DE UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DO PARANÁ

Gabriela Bettoni Figueiroa, Hellen Emília Peruzzo, Nelly Lopes Moraes Gil, Ivi Ribeiro Back, Eraldo Schunk da Silva, Sonia Silva Marcon

Resumo


Objetivo: identificar o risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Metodologia: estudo transversal, não probabilístico, realizado entre agosto e outubro de 2017 com
101 profissionais atuantes em um SAMU do Paraná, utilizando questionário autoaplicável - Maslach
Burnout Inventory. A análise de dados envolveu os testes de associação Qui-quadrado, Wilcoxon
e Mann-Whitney.
Resultados: observa-se que o risco para desenvolvimento e manifestação da síndrome de Burnout
foi identificado em 52 profissionais (51,9%) e foi mais frequente entre médicos e teleatendentes,
indivíduos do sexo feminino, com mais de 40 anos, sem companheiro, sem filhos, que tinham
outro vínculo empregatício e renda superior a 10 salários mínimos. Porém, só os que trabalhavam
durante o dia apresentaram risco significativamente maior (p=0,0075). Conclusão: as características
do processo de trabalho no SAMU geram sobrecarga aos profissionais, sendo importante a
implementação de estratégias que possam minimizar os efeitos estressores desta atuação.


Palavras-chave


Unidades Móveis de Saúde; Esgotamento Profissional; Pessoal de Saúde; Despersonalização; Ambiente de trabalho.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.61917