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PÓS-ALTA DE HANSENÍASE: PREVALÊNCIA DE INCAPACIDADES FÍSICAS E SOBREPOSIÇÃO DE DOENÇAS

Érica Juliana Benício Araújo, Olívia Dias de Araújo, Telma Maria Evangelista de Araújo, Priscilla Dantas Almeida, Inara Viviane de Oliveira Sena, Erica de Alencar Rodrigues Neri

Resumo


Objetivo: caracterizar a prevalência de incapacidades físicas em indivíduos acometidos por hanseníase no pós-alta e sua relação com as doenças crônicas. Método: a população da pesquisa foi de 603 casos novos de hanseníase notificados entre 2001 e 2014 em municípios endêmicos no Piauí. Os dados foram coletados mediante aplicação de questionários e avaliação neurológica simplificada. Análises estatísticas foram realizadas por distribuição de frequência, testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Resultados: observou-se a prevalência de incapacidade física de 70,43%, e associação significativa com a forma clínica multibacilar, sexo masculino, idade avançada e baixa escolaridade (p<0,01). Conclusão: a sobreposição de doenças não se comportou como um fator de risco, mas constatou-se frequência importante de pessoas. Registra-se a necessidade de planejamento de ações de saúde mais adequadas à população, fortalecendo a longitudinalidade do cuidado frente às condições crônicas.


Palavras-chave


Hanseníase; Pessoas com deficiência; Epidemiologia; Doença crônica; Saúde pública.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i4.58080