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RETRATO DAS PRÁTICAS OBSTÉTRICAS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA

Ana Dorcas de Melo Inagaki, Nadyege Pereira Cardoso, Renata Julie Porto Leite Lopes, Caíque Jordan Nunes Ribeiro, Luana Meneses Feitosa, Sheila Soares Oliveira

Resumo


Objetivo: identificar as práticas obstétricas adotadas durante a assistência ao parto e nascimento.
Método: estudo transversal, analítico, realizado em uma maternidade pública em Aracaju - Sergipe, no período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016, com 373 puérperas com idade gestacional ≥ 37 semanas, que permaneciam no mínimo 30 minutos em pré-parto. Foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher.
Resultados: as práticas obstétricas de nível “A” ofertadas foram: banho morno 109 (29,2%), massagem 62 (16,6%), bola suíça 50 (13,4%), deambulação 223 (59,8%), contato pele a pele 250 (66,7%) e a presença de acompanhante 89 (23,9%). Foram realizadas práticas nível “B e D” como ocitocina 236 (63,3%), aminiotomia 171 (45,8%), episiotomia 51 (19,8%) e Kristeller 129 (34,6%).
Conclusão: este estudo revela a necessidade de adequação da ambiência e implementação irrestrita das boas práticas para garantir assistência segura ao parto e nascimento, assim como contribuir na formação dos novos profissionais.


Palavras-chave


Assistência à saúde; Parto humanizado; Prática profissional; Enfermagem materno-infantil; Enfermagem obstétrica.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.56121