PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E SEGUIMENTO APÓS ALTA DE PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.5380/ce.v22i3.50609Palavras-chave:
Unidades de terapia intensiva, Readmissão do paciente, Mortalidade hospitalar, Choque séptico.Resumo
Descrever o perfil epidemiológico e o seguimento após alta de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Pesquisa descritiva, seccional e de abordagem quantitativa, por meio de análise documental dos prontuários eletrônicos de pacientes adultos, internados na unidade de terapia intensiva em um hospital de atenção terciária na cidade do Rio de Janeiro, no período de novembro de 2014 a novembro de 2015. Na amostra (n=573) 73% apresentaram idade igual ou acima de 60 anos, que foi associada a maior risco de morte. A média do tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 10,7 dias, a taxa de óbito na unidade de terapia intensiva foi de 26% (n= 148), sendo que 56% (n=112) foram a óbito por choque séptico. Foram readmitidos na unidade de terapia intensiva 10% (n= 44) dos pacientes que apresentaram maior risco relativo para óbito (p=0,001). As variáveis sexo feminino, idade acima de 60 anos, internação na unidade de terapia intensiva acima de 30 dias e readmissão na unidade são fatores de risco para óbito.
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