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PERFIL DOS CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA

Kátia Fernanda Alves Moreira, Davisson Michetti de Oliveira, Lucas Noronha de Alencar, Daniela Ferreira Borba Cavalcante, Aldrin de Sousa Pinheiro, Nathalia Halax Orfão

Resumo


Este estudo analisou a incidência de sífilis congênita, os exames para diagnóstico e tratamento fornecido aos recém-nascidos. Estudo epidemiológico descritivo, do tipo levantamento retrospectivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em dezembro de 2015 no Sistema de Informações e Agravos de Notificações, fornecido pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho. A incidência de sífilis congênita foi crescente durante o período estudado (2009 a 2014) de 0,92 casos para 8,65/1.000 nascidos vivos. Em relação às gestantes, 157 (79,29%) realizaram o pré-natal, 119 (60,10%) foram diagnosticadas durante o pré-natal e 109 (55,1%) tratadas inadequadamente. Quanto aos recém-nascidos, 99 (50,00%) eram do sexo feminino, 126 (63,64%) pardas, 153 (77,27%) nasceram assintomáticas e 129 (65,15%) tratadas com penicilina G cristalina. Neste sentido, verificou-se que em Porto Velho há desafios quanto ao diagnóstico precoce e tratamento adequado das gestantes, parceiros e recém-nascidos.


Palavras-chave


Sífilis congênita; Cuidado pré-natal; Atenção primária à saúde; Saúde pública.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i2.48949