ENVENENAR É MAIS PERIGOSO - UMA ABORDAGEM ETNOGRÁFICA

Autores

  • Luiza Jane Eyre Xavier de Souza
  • Maria Grasiela Teixeira Barroso

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v3i1.44249

Palavras-chave:

Enfermagem em saúde comunitária, Envenenamento, Criança, Antropologia Cultural.

Resumo

A intoxicação exógena é um dos principais acidentes domésticos em menores de 5 anos. Está interligada às situações facilitadoras, ao estilo de vida da família, aos hábitos culturais e as fases da criança. Este estudo teve como objetivo, conhecer o comportamento dessa família frente à intoxicação exógena na criança, interpretando o seu contexto sociocultural. Utilizamos a abordagem etnográfica como metodologia. Foram estudadas oito famílias, de crianças intoxicadas, na faixa de 1 a 5 anos, atendidas em um hospital público, da Cidade de Fortaleza. Mediante a análise de domínios culturais e taxonômica, o tema cultural do estudo emergiu como sendo Nenhuma mãe quer que aconteça nada com seu filho. Estes achados etnográficos foram analisados à luz da Teoria da Diversidade e Universalidade Cultural do Cuidado, relacionando a influência da visão de mundo e das dimensões das estruturas cultural e social no conjunto de significados revelados pelas famílias. Entendemos que seja fundamental que a equipe de enfermagem planeje e desenvolva o seu cuidado em harmonia do ser humano e contexto sociocultural.

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Como Citar

Souza, L. J. E. X. de, & Barroso, M. G. T. ENVENENAR É MAIS PERIGOSO - UMA ABORDAGEM ETNOGRÁFICA. Cogitare Enfermagem, 3(1). https://doi.org/10.5380/ce.v3i1.44249

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Artigo Original