UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: PERCEPÇÕES MATERNAS SOBRE SÍMBOLOS RELIGIOSOS

Autores

  • Larissa Gramazio Soares Universidade Estadual do Centro-Oeste: UNICENTRO
  • Darci Aparecida Martins Correa Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Leticia Gramazio Soares Universidade Estadual do Centro- Oeste - UNICENTRO
  • Ieda Harumi Higarashi Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v20i4.40851

Palavras-chave:

Enfermagem familiar, Religião, Unidades de terapia intensiva neonatal.

Resumo

Estudo de caráter descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, que pretendeu conhecer e compreender o significado que os símbolos religiosos têm para os pais de bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e como estes os ajudam durante o período de internação do filho. A pesquisa de campo foi realizada em um hospital do Centro-Oeste do Paraná, no período de agosto a outubro de 2013, por meio de entrevistas semi-estruturadas com dez mães. Os dados foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo, conforme Bardin, originando duas categorias temáticas. Conclui-se que, entre os diversos aspectos que permeiam o cenário da atenção intensiva neonatal e merecem ser reconhecidos e considerados pela equipe multiprofissional, em especial pela enfermagem, está a religiosidade. Esta constitui uma necessidade da família para o enfrentamento do agravo de saúde, demandando a realização de um cuidado espiritual com vistas à assistência integral e qualificada.

Biografia do Autor

Larissa Gramazio Soares, Universidade Estadual do Centro-Oeste: UNICENTRO

Mestrado em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (2014). Especialização Lato Sensu Urgência e Emergência: atendimento do Pré- Hospitalar à UTI (2012). Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Centro-Oeste/Paraná (2010). Tem experiência na área de Enfermagem na supervisão de assistência de Enfermagem no Hospital São Vicente de Paulo e como docente junto à Faculdade Guairacá com as disciplinas Biossegurança, Saúde do trabalhador, Processo de Cuidar I e Processo de Cuidar II. Atualmente é docente da Universidade Estadual do Centro- Oeste com as disciplinas de Fundamentos Práticos para o Cuidado de Enfermagem e Saúde da Mulher e da Criança. Atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem com ênfase em saúde da criança; neonatologia.

Darci Aparecida Martins Correa, Universidade Estadual de Maringá - UEM

possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (1987), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2004). Atualmente é professora adjunto da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em UTI Neonatal, atuando principalmente nos seguintes temas: assistência de enfermagem ao recém-nascido de risco, humanização do cuidado de enfermagem e a importância da religião na vida do ser humano doente, e cuidados de saúde.

Leticia Gramazio Soares, Universidade Estadual do Centro- Oeste - UNICENTRO

Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá-Pr. Possui graduação em Serviço Social (2004) e Enfermagem (2005) ambas pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Mestre em Enfermagem (2010) pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora colaboradora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase nos seguintes temas: Enfermagem Materno-Infantil e Enfermagem Pediátrica.

Ieda Harumi Higarashi, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Maringá (1986), mestrado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial) pela Universidade Federal de São Carlos (1994) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2003). Atuou como membro suplente e posteriormente, como membro titular da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Ministério da Saúde - gestão 2005/2009. Possui vínculo como Professora Efetiva do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá, na área Materno-Infantil, Saúde da Criança, desde 1990. Docente (Professora Associada A) da graduação em enfermagem, na área de saúde da criança, e nos programas de pós-graduação do Centro de Ciências da Saúde (2004-2010) e Enfermagem (2009-atual) na área de Metodologia de Ensino e Bioética.Foi membro do Comitê Permanente de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da UEM de 2003 a 2012, atuando como presidente do referido comitê por duas gestões, de 2006 a 2009, e de 2009 a 2012. Foi Coordenadora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na gestão 2010-2012 e atualmente desenvolve pesquisas na área da saúde da criança, processos educativos em saúde, ética na pesquisa e bioética. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM e atual coordenadora do Programa (gestão 2014-2016), orientando mestrado e doutorado. Bolsista Produtividade Fundação Araucária (Edital 21/2012).

Publicado

2015-12-04

Como Citar

Soares, L. G., Correa, D. A. M., Soares, L. G., & Higarashi, I. H. (2015). UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: PERCEPÇÕES MATERNAS SOBRE SÍMBOLOS RELIGIOSOS. Cogitare Enfermagem, 20(4). https://doi.org/10.5380/ce.v20i4.40851

Edição

Seção

Artigo Original