PERFIL DE PESSOAS COM E SEM COMORBIDADES ACOMETIDAS POR REAÇÕES HANSÊNICAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/ce.v20i2.40531Palavras-chave:
Hanseníase, Mycobacterium leprae, Doenças transmissíveis, Doenças negligenciadas.Resumo
Objetivou-se identificar características clínicas e epidemiológicas em pacientes com e sem comorbidades
por hanseníase e reações hansênicas. Pesquisa quantitativa, descritiva e correlacional, realizada por 65 entrevistas
em um centro de referência potiguar, com coleta de dados entre outubro de 2013 e março de 2014. Os homens
representaram mais o grupo sem comorbidades, enquanto as mulheres e os idosos o grupo com comorbidades.
Altas frequências nos dois grupos apontam para a forma Virchowiana como mais incidente e para algum grau de
incapacidade. Houve correlação positiva entre quantidade de outros medicamentos versus outras comorbidades
e negativa entre quantidade de pessoas que moram com o entrevistado versus número de comorbidades que este
possui. Foram evidenciados diagnósticos tardios em virtude de altas frequências de incapacidades, bem como grupos
de risco para reações hansênicas e comorbidades, composto por mulheres, idosos, pessoas com baixa escolaridade,
que não trabalhavam e que utilizavam maior quantidade de medicamentos.
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