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MORBIDADE POR CÂNCER DE COLO UTERINO EM MULHERES DE RESERVA INDÍGENA NO MATO GROSSO DO SUL

Jackeline Camargos Pereira, Fabiane Melo Heinen Ganassin, Roberto Dias de Oliveira, Rogério Dias Renovato, Elaine Aparecida Mye Takamatu Watanabe

Resumo


O objetivo deste estudo, ecológico transversal, foi conhecer a prevalência de lesões pré-cancerosas e cancerosas de colo uterino e a cobertura do rastreamento por meio do exame Papanicolaou em mulheres das aldeias Jaguapirú e Bororó, da Reserva Índigena de Dourados. Os dados foram coletados do Sistema de Informações de Saúde Indígena e do Programa de Controle do Câncer de Colo de Útero do Pólo-Base de Dourados/FUNASA, referentes ao período de 2004 a 2006. Os resultados demonstraram que o exame tem sido realizado mais em mulheres entre 15 e 34 anos; a cobertura do rastreamento aumentou na aldeia Jaguapirú e diminuiu na Bororó. Quanto às alterações citopatológicas, 5,7% dos exames em mulheres da aldeia Jaguapirú indicaram lesões pré-malignas; na aldeia Bororó esse resultado foi 2,9%. Evidenciou-se redução na gravidade das lesões cervicais no decorrer da implantação do programa de rastreamento. Estes achados indicam a importância dos programas de controle para a população estudada.

Palavras-chave


Uterine cervical neoplasms; Women’s health; Indigenous health.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v16i1.21123