MORBIDADE POR CÂNCER DE COLO UTERINO EM MULHERES DE RESERVA INDÍGENA NO MATO GROSSO DO SUL

Autores

  • Jackeline Camargos Pereira
  • Fabiane Melo Heinen Ganassin
  • Roberto Dias de Oliveira
  • Rogério Dias Renovato
  • Elaine Aparecida Mye Takamatu Watanabe

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v16i1.21123

Palavras-chave:

Neoplasias del cuello uterino, Salud de la mujer, Salud indígena.

Resumo

O objetivo deste estudo, ecológico transversal, foi conhecer a prevalência de lesões pré-cancerosas e cancerosas de colo uterino e a cobertura do rastreamento por meio do exame Papanicolaou em mulheres das aldeias Jaguapirú e Bororó, da Reserva Índigena de Dourados. Os dados foram coletados do Sistema de Informações de Saúde Indígena e do Programa de Controle do Câncer de Colo de Útero do Pólo-Base de Dourados/FUNASA, referentes ao período de 2004 a 2006. Os resultados demonstraram que o exame tem sido realizado mais em mulheres entre 15 e 34 anos; a cobertura do rastreamento aumentou na aldeia Jaguapirú e diminuiu na Bororó. Quanto às alterações citopatológicas, 5,7% dos exames em mulheres da aldeia Jaguapirú indicaram lesões pré-malignas; na aldeia Bororó esse resultado foi 2,9%. Evidenciou-se redução na gravidade das lesões cervicais no decorrer da implantação do programa de rastreamento. Estes achados indicam a importância dos programas de controle para a população estudada.

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Publicado

30-03-2011

Como Citar

Pereira, J. C., Heinen Ganassin, F. M., Dias de Oliveira, R., Dias Renovato, R., & Mye Takamatu Watanabe, E. A. (2011). MORBIDADE POR CÂNCER DE COLO UTERINO EM MULHERES DE RESERVA INDÍGENA NO MATO GROSSO DO SUL. Cogitare Enfermagem, 16(1). https://doi.org/10.5380/ce.v16i1.21123

Edição

Seção

Artigo Original