A MORTE NO COTIDIANO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Ligia Aparecida Palú
  • Liliana Maria Labronici
  • Leomar Albini

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v9i1.1703

Palavras-chave:

Morte, Enfermagem, Terapia Intensiva, Death, Nursing, Intensive Care

Resumo

Trata-se de uma pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica hermenêutica, que teve como objetivo compreender a percepção de morte dos profissionais de enfermagem no seu cotidiano de trabalho em uma Unidade de Terapia Intensiva, de um hospital de ensino da cidade de Curitiba. Foram realizadas 9 entrevistas gravadas, no período de outubro a novembro de 2004, com a equipe de enfermagem, respeitando a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos. A análise dos depoimentos se deu mediante três momentos: a descrição, a redução e a compreensão fenomenológica e o tema que emergiu foi: a morte geradora de uma multiplicidade de sentimentos. Evidenciou-se que estes trabalhadores desenvolvem suas atividades cercadas de muita emoção e questionamentos, por não terem sido preparados para trabalhar com a morte, e sim para trabalhar com a vida.

Death in the daily working routine of nursing professionals in an intensive care unit

Abstract

It is a qualitative research with a phenomenological-hermeneutic approach, which objectified to apprehend the perception of death for nursing professionals along their daily working routine in an Intensive Care Unit in a University Hospital. Nine (9) recorded interviews with a nursing team were carried out between October and November/ 2004. The interviews conformed to Resolution N.196/96 of National Health Council on research involving human beings. The analysis of the accounts went through three steps: description, reduction and phenomenological understanding. It was pointed out that living surrounded by death can bring about a multitude of feelings, such as: compassion, guilt, detachment, denial, emotional involvement/ empathy. It was evidenced that those professionals perform their tasks surrounded by a lot of emotion and inquiries as they have not been prepared to cope with death but work with life.

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Como Citar

Palú, L. A., Labronici, L. M., & Albini, L. (2004). A MORTE NO COTIDIANO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Cogitare Enfermagem, 9(1). https://doi.org/10.5380/ce.v9i1.1703

Edição

Seção

Artigo Original