Sistemas e campos esportivos: análise comparativa e possibilidades interpretativas
DOI:
https://doi.org/10.5380/jlasss.v13i2.81821Palavras-chave:
sistemas, subsistemas, campos, subcampos, esporteResumo
Promulgada em 1988 a Constituição do Brasil deu início a um processo de discussões que culminou com a normatização geral quanto ao funcionamento do esporte brasileiro por meio da Lei Pelé, que estabelece a existência do Sistema Brasileiro do Desporto (SBD), composto pelo sistema nacional do desporto, pelos sistemas de desporto dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Alguns autores discutem sobre a (in)eficácia operacional e (in)existência desses sistemas esportivos. A compreensão desses dispositivos, que deveriam se destinar a representar na prática os caminhos para o acesso dos indivíduos a serviços esportivos qualificados ainda suscitam dúvidas. O objetivo dessa investigação é identificar e comparar modelos e conceitos que permitam um melhor entendimento quanto aos sistemas e subsistemas esportivos, sua composição e dinâmica de funcionamento. Para isso utilizamos o Modelo da Coalizão de Defesa (MCD), uma modelagem de análise de processos políticos desenvolvida por Sabatier e Jenkins-Smith que discorre sobre sistemas e subsistemas, conjugado aos conceitos operativos de campos e subcampos da Teoria dos Campos do sociólogo francês Pierre Bourdieu. Evidenciamos possibilidades quanto à combinação desses modelos analíticos, identificando elementos que contribuem em suas correspondências e diferenças no refinamento quanto à interpretação desses sistemas no campo dos esportes.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).