DETERMINAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS NA URINA COMO FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE CETOSE SUBCLÍNICA BOVINA E RELAÇÃO COM A COMPOSIÇÃO DO LEITE
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v10i2.4413Palavras-chave:
cetose, corpos cetônicos, pós-parto, urina, ketosis, ketone bodies, postpartum, urineResumo
Nas primeiras semanas de lactação as vacas de alta produção apresentam severas mudanças metabólicas, em virtude do déficit energético derivado do baixo consumo de matéria seca e da alta produção, constituindo fator predisponente para a cetose. As perdas econômicas ocasionadas pela cetose subclínica não têm sido adequadamente avaliadas. O presente trabalho teve por objetivo relacionar a presença de corpos cetônicos na urina com os níveis plasmáticos de beta-hidroxibutirato (BHB) e o conteúdo de sólidos totais no leite. Foram utilizadas 140 vacas multíparas da raça Holandesa de cinco rebanhos com produção intensiva nas condições do Sul do Brasil. Os animais foram amostrados nas semanas 2, 5, 8 e 11 de lactação. Em cada período foram coletadas amostras de urina, amostras de sangue para a quantificação de BHB e amostras de leite para a determinação de sólidos totais. Na urina foram aplicadas quatro tiras reativas para a determinação de corpos cetônicos pelo método do nitroprussiato de sódio e foi determinado o pH. A proporção de vacas positivas a cetonúria foi de 11,2%. Valores de BHB acima de 1,2 mmol/L (ponto de corte para cetose) estiveram presentes em 12,4% das vacas. Concluísse que a cetose subclínica pode ser monitorada através tiras reagentes de corpos cetônicos na urina. Não foi encontrada correlação entre os sólidos totais no leite e o estado de cetose do animal.
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