Detecção de anticorpos contra o vírus da arterite eqüina (EVAV) e herpes vírus eqüino tipo 1 (EHV-1) em cavalos de carroceiros de Curitiba e Região Metropolitana, Paraná, Brazil

Autores

  • M. C. C. S. Lara Instituto Biológico - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Ambiental
  • K. E. Furman Universidade Federal do Paraná
  • I. R. Barros Filho Universidade Federal do Paraná
  • E. M. C. Villalobos Instituto Biológico - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal
  • E. M. S. Cunha Instituto Biológico - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal
  • Ivan Deconto Universidade Federal do Paraná
  • J. Bonacim Centers of Disease Control of São José dos Pinhais and Curitiba, Paraná
  • A. W. Biondo Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v11i3.7419

Palavras-chave:

Cavalos de carroceiros, EVAV, EHV-1, Cart Horse, EHV

Resumo

Aproximadamente 1.500 cavalos de carroceiros com baixo acesso à assistência veterinária e seus proprietários trafegam diariamente pela Região Metropolitana de Curitiba para coleta de material
reciclável, incluindo papel, metal, plástico e vidro. Doenças virais transmitidas por aerossol são de importância na medicina eqüina de populações expostas que compartilham o mesmo ambiente. O propósito deste estudo foi de avaliar a ocorrência de anticorpos
contra o vírus da arterite eqüina (EVAV) e o herpes vírus eqüino tipo 1 (EHV-1) em cavalos de carroceiros de Curitiba e Região Metropolitana. Um total de 97 amostras de sangue foram coletadas de cavalos de carroceiros sem raça definida sendo 51 machos e 46 fêmeas, média de 15,3 anos de idade de abril de 2005 a junho de 2006 em Curitiba e São José dos Pinhais. Todas as 97 amostras testadas foram negativas para EVAV. Entretanto, um cavalo de Curitiba (1/25) e quatro de São José dos Pinhais (4/72) foram positivos para EHV-1, com total de cinco cavalos (4.1%). Os resultados demonstraram taxas mais baixas de EVAV e EHV-1 quando comparados com outros estudos em cavalos
puros ou para outros propósitos. Em conclusão, apesar dos cavalos de carroceiros realizarem tráfego diário em centros urbanos e terem pouco acesso à assistência veterinária, estes parecem estar menos expostos ao risco de infecção por EVAV e EHV-1 quando comparados com cavalos utilizados para esportes,
exposições e reprodução.

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Como Citar

Lara, M. C. C. S., Furman, K. E., Barros Filho, I. R., Villalobos, E. M. C., Cunha, E. M. S., Deconto, I., … Biondo, A. W. (2006). Detecção de anticorpos contra o vírus da arterite eqüina (EVAV) e herpes vírus eqüino tipo 1 (EHV-1) em cavalos de carroceiros de Curitiba e Região Metropolitana, Paraná, Brazil. Archives of Veterinary Science, 11(3). https://doi.org/10.5380/avs.v11i3.7419

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva