DEGRADABILIDADE in vitro DA PROTEÍNA DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v11i1.5621Palavras-chave:
algaroba, angico, espinheiro, juazeiroResumo
O experimento teve como objetivo avaliar a degradabilidade in vitro da proteína de plantas arbóreas do semi-árido brasileiro e do farelo de soja. As plantas utilizadas foram angico (Anadenanthera colubrina), algaroba (Prosopis juliflora), espinheiro (Acacia glomerosa), juazeiro (Ziziphus joazeiro) e o farelo de soja, com valores de proteína bruta de 22,5 16,0, 22,0, 19,0 e 38,0%, respectivamente. Amostras de cada planta (60 mg) foram incubadas em 8 ml de meio tampão de McDougal, com adição de 2 ml de inóculo ruminal. Nos tempos 0, 6, 12, 24, 36 e 48 horas após a incubação foi retirada uma alíquota de 1,0 ml para análise de amônia, proteína solúvel e proteína microbiana. O farelo de soja e a algaroba proporcionaram maiores produção de amônia e concentração de proteína solúvel em relação aos outros alimentos, sendo que o farelo de soja apresentou maior valor de proteína microbiana. O tratamento com o angico foi o que mais se aproximou à soja com relação ao valor de proteína microbiana, apesar da sua menor produção de amônia. O maior valor de degradabilidade potencial 66,47 %, foi observado no tratamento com farelo de soja, seguidos dos tratamentos da algaroba 46,27% e angico 45,20%. Foram observados valores de degradabilidade muito baixos para o espinheiro e juazeiro, 19,16 e 16,63%, respectivamente. O angico e a algaroba apresentaram-se como melhores fontes de proteína entre as plantas avaliadas.
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