Ocupação das escolas em 2015 e 2016: uma breve análise da forma e do conteúdo da ação dos estudantes
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i1.71450Palavras-chave:
Ocupações, Estudantes, Formas-de-Ação, Valores-PolíticosResumo
Este artigo tem por objetivo realizar uma breve análise da forma e do conteúdo da ação dos estudantes que ocuparam as escolas no ano de 2015 e 2016, a partir da maneira como foram representados em periódicos acadêmicos e imprensa. Para tanto, realizo uma revisão bibliográfica sobre o tema das ocupações, considerando dois tipos de fontes: artigos publicados em revistas acadêmicas e artigos e/ou notícias publicadas em dois jornais de grande circulação, O Globo e a Folha de São Paulo. Diante disso, considero três eixos de abordagem: i. a luta por uma educação pública de qualidade; ii. a utilização das redes sociais e aplicativos de mensagem como ferramenta de mobilização; iii. a disputa em torno do discurso sobre a legitimidade da ação dos estudantes. A hipótese defendida neste artigo é de que o processo de ocupação das escolas, representado em periódicos acadêmicos e imprensa, compõem um repertório de ação não convencional mobilizado em grande medida por valores pós-materialistas. Conforme a literatura dentro do campo da cultura política, esses valores estão orientados para uma postura pró-democracia.
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