Ministério Público Federal e Polícia Federal: uma análise sobre os conteúdos das páginas oficiais no Facebook

Authors

  • Carla Avanzi UEL

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i1.79173

Keywords:

Facebook, Polícia Federal, Ministério Público Federal, lutas simbólicas

Abstract

O presente artigo analisou as estratégias de comunicação utilizadas pelas instituições envolvidas na operação Lava Jato, Ministério Público Federal e Polícia Federal no Facebook, a fim de compreender um dos aspectos da luta simbólica por poder pelas instituições da burocracia. Com esse estudo, buscou-se responder às seguintes questões: As duas instituições envolvidas na utilizam o Facebook como estratégia de comunicação? A corrupção é o principal tema abordado ou outras temáticas são priorizadas nas publicações das instituições? A reação dos usuários nas páginas é semelhante para as duas instituições? Para atingir os fins almejados, foi realizado um levantamento das postagens nas páginas oficiais do Facebook das duas instituições durante o ano de 2018, com o propósito de averiguar a quantidade, frequência e conteúdo das publicações. Constatou-se que embora as duas instituições utilizem rotineiramente o Facebook, suas estratégias na rede social são distintas. Enquanto a Polícia Federal prioriza publicações relacionadas à capacidade institucional, o Ministério Público destaca assuntos relacionados às suas atribuições constitucionais. Além disso, ainda que integrem a mesma operação com grande destaque midiático, as publicações sobre corrupção e as reações dos usuários distinguem consideravelmente nas páginas das duas instituições.

Author Biography

Carla Avanzi, UEL

Mestranda em Sociologia - UEL. Graduada em Direito - UEL. Especialista em Direito e Processo Penal. Especialista em Direito Constitucional Contemporâneo. Este estudo foi financiando com recursos da CAPES.

Published

2021-01-31

How to Cite

Avanzi, C. (2021). Ministério Público Federal e Polícia Federal: uma análise sobre os conteúdos das páginas oficiais no Facebook. Sociologias Plurais, 7(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i1.79173