Intersecções entre a formação da profissionalidade docente e a intelectualidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/rhhe.v5i11.89012Palavras-chave:
Formação da Profissionalidade, Intelectual, Professor de HistóriaResumo
O artigo trata das intersecções entre a formação da profissionalidade do professor de história e a intelectualidade na Primeira República. Situado no campo da História da Educação, tem por objetivo entender e discutir as intersecções entre a formação da profissionalidade do professor de história na Bahia e sua intelectualidade em tempos que este profissional foi requerido para a constituição de uma mocidade patriótica e em consenso com o civismo e a moral pretendidos. A partir de uma leitura diacrônica das fontes e considerações de ordem conceitual e teórica sobre intelectualidade (SIRINELLI, 2003) e profissionalidade (NÓVOA, 1995; MONTEIRO, 2015) conclui que a prática dos concursos para o ingresso no ensino secundário ganhou força na república e repercutiu na formação e na rede de sociabilidades de um novo quadro de intelectuais da docência baiana. As relações entre o Gymnasio da Bahia e o IGHB foram centrais para a formação da identidade, saberes e conhecimentos baianos, configurando-se como fator decisivo nas intersecções entre profissionalidade e intelectualidade.