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Entre mapas, globos, sólidos, cadeiras e relógio: objetos para as aulas do Lyceu de Sergipe (1848-1851)

João Paulo Gama Oliveira, Rosemeire Marcedo Costa, Eva Maria Siqueira Alves

Resumo


Criado o Lyceu de Sergipe, em 1847, com uma reunião de cadeiras isoladas do ensino secundário em São Cristóvão, a instituição funcionou até o ano de 1855, quando da mudança da capital da Província para Aracaju, enfrentando uma série de problemas no dia a dia das suas práticas. Falta de docentes, discentes, pedido de isenção de taxas, um pasquim que culminou na suspensão do estudante, afastamento de professores, recorrentes solicitações de utensílios e móveis para o cotidiano do trabalho administrativo, bem como objetos para as aulas ali ministradas. Neste sentido, o objetivo do presente texto consiste em analisar os objetos solicitados para as aulas de diferentes cadeiras, como também os pedidos de materiais para o funcionamento administrativo da instituição, registrados no Livro da Correspondência do Lyceu de Sergipe no período de 1848 a 1851. No exame do referido documento destacam-se: o diminuto e precário espaço para a realização das aulas, a escassez de materiais e os constantes pedidos dos professores do material necessário para a realização das suas aulas, além dos vestígios de práticas educativas do ensino secundário localizados por meio dos objetos solicitados para as aulas da instituição oitocentista.

Palavras-chave


Cultura material; Ensino Secundário; Lyceu de Sergipe; Objetos pedagógicos

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rhhe.v5i11.89007

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