ENSINO DE INGLÊS, TECNOLOGIAS DIGITAIS E RUPTURAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v2i0.2015.43486Palabras clave:
escola pública, educação linguística crítica, letramentos do professor, tecnologias digitais.Resumen
Pensar a formação em língua inglesa na educação básica nos tempos-espaços contemporâneos requer avaliar a presença marcadamente favorável à inclusão das TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) manifestada por discursos sobre ensino e aprendizagem que circulam – nos mais diversos contextos –, na atualidade. Discursos esses evidenciados, por exemplo, em enunciados dos editais públicos para a escolha de livros e recursos didáticos que relacionam a inserção de TDICs (em suas mais diversas formas, gêneros, modalidades e possibilidades) a ações voltadas à busca por melhorias na educação, apontando para a intersecção entre políticas educacionais para a formação linguística e as tecnologias. Diante do exposto, proponho (re)discutir possíveis interfaces entre a inserção das TDICs nos planejamentos e práticas pedagógicas de professores de inglês que atuam na rede pública e a educação crítica (CHARLOT 2013; BIESTA, 2010), questionando orientações que, à maneira cartesiana, emprestam às tecnologias digitais protagonismo centralizador e autônomo (SELWYN, 2011; 2013; 2014). Orientando o olhar à maneira crítica (LUKE, 2014), problematizo a integração de recursos tecnológicos síncronos e assíncronos às práticas docentes, relacionando-a aos objetivos que norteiam o ensino de língua estrangeira – especificamente a língua inglesa – na educação fundamental pública e ao papel agente da docência em tempos de comunicação e informação globalizadas.
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