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Identificação do aluno com altas habilidades intelectuais: responsabilidade do professor ou do departamento de orientação educacional e psicopedagógica?

Antonia Sánchez Escámez, María José Baena Sánchez, Júlia Konofal dos Santos

Resumo


A identificação precoce de alunos superdotados melhora seu desempenho escolar e sua integração na sociedade, levando a uma redução na porcentagem de reprovação escolar, além de um importante benefício social. O objetivo de nossa pesquisa é esclarecer a necessidade de protocolar a realização de testes diagnósticos para alunos com altas habilidades intelectuais durante a escolarização no Ensino Fundamental ou se, pelo contrário, é suficiente realizar uma avaliação seletiva dos alunos pelo professor e seu posterior encaminhamento a uma equipe especializada para submetê-los a um diagnóstico diferenciado. Realizamos um estudo descritivo transversal de observação retrospectiva dirigido a alunos do 4º ano do ESO (Educação Secundária Obrigatória), no qual utilizamos um questionário que nos permitiu avaliar a formação, as preferências educacionais, as aptidões/atitudes psicopedagógicas, as qualificações e as relações familiares do aluno superdotado. Entre os resultados obtidos, destacamos a excelência acadêmica dos alunos superdotados e a existência de relações paterno-filiais mais complicadas. Concluímos que instruir professores do Ensino Fundamental para identificar alunos com perfil de altas habilidades não parece ser um sistema adequado e, portanto, propomos a implementação sistemática de testes diagnósticos multidisciplinares realizados pelos Departamentos de Orientação Educacional e Psicopedagógica.

Palavras-chave


Altas Habilidades Intelectuais; Inteligência e Criatividade; Inteligências Múltiplas; Superdotação.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v19i1.95425