LOGICIDADE, (IM)PERFEIÇÃO, LIBERDADE, ESPONTANEIDADE: TEMAS CAROS AO DEBATE NA INTERLINGUÍSTICA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76899Palavras-chave:
Filosofia da Linguagem, Logicidade nas Línguas, Línguas Filosóficas, EsperantoResumo
A relação entre o plano da expressão e o plano do conteúdo serve como fundamento para uma discussão sobre logicidade, regularidade e perfeição nas línguas. No séc. 17, a movimentação em torno das línguas filosóficas universais promoveu uma tentativa de congruência, de mapeamento conforme entre esses planos, o que implica uma classificação rigorosa de coisas e de noções. Nessas propostas, de concepção apriorística, buscava-se eliminar ambiguidades e dubiedades a fim de que os conceitos ficassem transparentes, límpidos; seu principal objetivo era ajudar a raciocinar. O esperanto, por sua vez, teve início no séc. 19 sob uma perspectiva inteiramente diferente: é planejada a posteriori, concebida como auxiliar para a comunicação de pessoas que não compartilham a mesma língua materna. Com uma história de 133 anos, é atualmente uma língua viva, utilizada por uma comunidade dispersa no mundo. Pretendo apresentar uma visão geral sobre línguas filosóficas e sobre línguas planejadas que enfocam a lógica e contrastar os ideais de perfeição e logicidade existentes nesses projetos com o que se encontra no esperanto. Além disso, pretendo ilustrar como nesta língua se equilibram regularidade e flexibilidade, liberdade, fluidez, com base em elementos de sua morfologia.
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