HERANÇA FAMILIAR E CULTURAL NA SAGA ROMANTIZADA DO POLONÊS ANTONI DOŁĘGA CZERWIŃSKI: TRAÇOS LITERÁRIOS E MÍTICOS PRESENTES NA HEROICIZAÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL REFERENTE AO PERSONAGEM HISTÓRICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76827

Palavras-chave:

História e Literatura, Narrativa Oral, Mito do herói, Memória Familiar

Resumo

Antoni Dołęga Czerwiński, alcunhado pelos seus descendentes de O polonês, que segundo Jan Magalinski, seria em território goiano “o primeiro imigrante que se tem notícias mais concretas [...] de nacionalidade polonesa e pertencente ao exército napoleônico” (MAGALINSKI, 1984, p. 129), foi um importante herói polonês que deixou prole numerosa no Brasil. Esse lendário imigrante, no final da primeira metade do século XIX, se estabeleceu na outrora Província de Goyaz, numa microrregião atualmente conhecida como Chapada dos Veadeiros, localizada no nordeste goiano, no Entorno do Distrito Federal. O personagem histórico perdurou e perdura na voz oral e na memória coletiva de seus descendentes sob o antropônimo, Antonio Rebendoleng Szervinsk, variante abrasileirada do nome polonês original. O arranjo mítico disposto e romantizado na memória familiar testemunha a existência histórico-literária do personagem que, obrigado a expatriar-se de sua terra natal e a viver no exílio, funda uma inumerável descendência em terras brasileiras, refundando no Brasil a Polônia, pois é com o topônimo de sua geografia natalícia que nomeia a gleba de terras que ganhara em carta de sesmaria das mãos do Imperador Dom Pedro I.

Biografia do Autor

Jucelino de Sales, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEE/DF; Universidade de Brasília - UnB

Servidor Público da SEE/DF onde atua como professor de Língua Portuguesa; doutorando em literatura na UnB; escritor.

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Publicado

2020-12-12

Como Citar

de Sales, J. (2020). HERANÇA FAMILIAR E CULTURAL NA SAGA ROMANTIZADA DO POLONÊS ANTONI DOŁĘGA CZERWIŃSKI: TRAÇOS LITERÁRIOS E MÍTICOS PRESENTES NA HEROICIZAÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL REFERENTE AO PERSONAGEM HISTÓRICO. Revista X, 15(6), 399–422. https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76827