INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE LÍNGUAS - CONTEXTOS POLONO-BRASILEIROS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76770

Palavras-chave:

Multilinguismo, Multiculturalismo, Abordagem Intercultural, Ensino e Aprendizagem de Línguas, Competências Interculturais

Resumo

A abordagem intercultural surgiu no ensino de línguas no fim do século XX, como resultado de mudanças socioeconômicas que levaram a transformações na educação. A noção de que percebe a cultura estrangeira através do prisma da cultura nativa influenciou o ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras e passou-se a dar importância a ambas as culturas. Essa espécie de “diálogo entre culturas” resulta na criação de uma “terceira cultura” que se torna o espaço de atuação de professores e alunos. Encontrar-se em um espaço de interculturalidade é um desafio árduo para ambas as partes envolvidas no processo didático. O desenvolvimento da competência comunicativa intercultural exige – além de conhecimentos linguísticos – que o professor desempenhe o papel de mediador cultural. Papel este que consiste na mediação entre duas culturas e exige usar materiais e técnicas de ensino adequados durante o processo didático visando à preparação dos aprendizes, para que eles observem as semelhanças e diferenças, percebam de forma objetiva a própria cultura e a cultura estrangeira, conscientizando-se da alteridade. Este artigo discute a essência da abordagem intercultural, bem como os objetivos e a especificidade de uma didática intercultural. As considerações teóricas aqui apresentadas trazem respostas para perguntas, como: Por que se deve ensinar com base na abordagem intercultural? Com a ajuda de que tipo de materiais e métodos? Quais procedimentos o professor-mediador deve pôr em prática? As propostas de soluções práticas no campo do ensino intercultural se adéquam ao contexto do ensino de polonês para brasileiros.

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Publicado

2020-12-12

Como Citar

Janowska, I. (2020). INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE LÍNGUAS - CONTEXTOS POLONO-BRASILEIROS. Revista X, 15(6), 42–67. https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76770