PÓS-MEMÓRIA E TRAUMA CULTURAL NA COTRADUÇÃO DE INFÂNCIA LISTRADA, DE BOGDAN BARTNIKOWSKI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76763

Palavras-chave:

Pós-Memória, Trauma, Tradução, Holocausto

Resumo

O artigo aborda o papel da afinidade e empatia na cotradução para o português brasileiro de Dzieciństwo w pasiakach (1969), de Bogdan Bartnikowski para a editora do Museu Auschwitz-Birkenau (Infância listrada, 2018), realizada em parceria com o Prof. Dr. Gabriel Borowski (Universidade Jaguelônica, Cracóvia, Polônia). Na obra em episódios, Bartnikowski (Varsóvia, Polônia, 1932) narra sua experiência, ainda criança, no campo de concentração de Auschwitz. A estrutura de transmissão traumática de pós-memória (Marianne Hirsch) é aqui utilizada, bem como os estudos de Trauma Cultural (Jeffrey Alexander), desdobramento multidisciplinar a partir do conceito de trauma nos Estudos da Cultura (Cathy Caruth).

Biografia do Autor

Eda Nagayama, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo

Pós-doutoranda e doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês (DLM/FFLCH/USP), mestre em Comunicação e Estética do Audiovisual e bacharel em Artes Cênicas (ECA/USP). Tem interesse e pesquisa representações narrativas, literárias e audiovisuais, de pós-memória afiliativa e de traumas contemporâneos, com foco atual nos deslocamentos migratórios, com projeto de pós-doutorado "Pós-memória prospectiva: relatos testemunhais de deslocados forçados".

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Publicado

2020-12-12

Como Citar

Nagayama, E. (2020). PÓS-MEMÓRIA E TRAUMA CULTURAL NA COTRADUÇÃO DE INFÂNCIA LISTRADA, DE BOGDAN BARTNIKOWSKI. Revista X, 15(6), 656–673. https://doi.org/10.5380/rvx.v15i6.76763