POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA LÍNGUAS ADICIONAIS NA BNCC: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i5.73433Palavras-chave:
Políticas Linguísticas, Línguas Adicionais, Base Nacional Comum Curricular.Resumo
Neste artigo tratamos de uma questão específica referente a políticas linguísticas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): como as línguas adicionais e as competências tecnológicas são vistas neste importante documento, que orienta práticas docentes em escolas de todo o Brasil. Justificamos estabelecer relação entre esses dois focos, uma vez que o contexto de ensino-aprendizagem de línguas adicionais costuma ser fortemente marcado pela presença das tecnologias digitais. Com base em uma metodologia documental e interpretativista e em teóricos da área de política linguística (SPOLSKY, 2004; SCHIFFMAN, 1996; SHOHAMY, 2006; RAJAGOPALAN, 2013a, 2013b; ROJO, 2013; DINIZ; RIBEIRO DA SILVA, 2019), nossa análise aborda as orientações elaboradas para as séries finais do ensino fundamental (8º e 9º anos), suas contribuições e possíveis impactos para a prática docente. Os resultados apontam que as orientações da BNCC carecem de algumas explicações teóricas acerca de conceitos que envolvem a área de língua adicional, além de direcionamentos curriculares para línguas adicionais diferentes ao inglês, o que demanda uma formação docente sólida para preencher as lacunas encontradas.
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