PRÁTICAS TRANSLÍNGUES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INGLÊS: APROPRIAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DE REPERTÓRIOS LINGUÍSTICOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i1.71413Palavras-chave:
Translinguagem, Formação de professores, Repertório linguístico.Resumo
Este artigo, apoiado nas discussões sobre translinguagem, perpassado por questões relativas à mobilidade, aos processos de hibridização e à fluidez (CANAGARAJAH, 2013) no ensino-aprendizagem de língua inglesa, analisou produções escritas de discentes de um curso de Letras-Português e Inglês de uma Universidade Federal no centro-oeste brasileiro. O objetivo foi descrever e refletir sobre quais das práticas de escrita que compõem as produções podem ser consideradas como práticas translíngues e como essas práticas refletem o posicionamento, as estratégias e as representações de si, marcando um processo de ensino-aprendizagem que abre possibilidades de um uso mais plural e orientado para uma concepção de língua democrática como recurso para produção de significados (BLOMMAERT, 2010). A translinguagem, dentro do contexto analisado, dá suporte ao uso de estratégias e ampara as construções semióticas identitárias dos professores em formação. Os resultados também apontam para o desenvolvimento e a expansão de repertórios linguísticos em produções escritas dentro das disciplinas pesquisadas. Sendo assim, o presente trabalho espera dar orientação a professores e educadores de forma a identificar não apenas formas de ampliação de repertórios linguísticos, mas também para que mais cursos de graduação possam refletir sobre práticas translíngues para o desenvolvimento, ampliação e democratização linguística dos graduandos.
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