IDENTIDADE, GÊNERO E TRANSGENERIDADE: A CONSTRUÇÃO DO SER-MULHER NO VIDEODOCUMENTÁRIO “LAERTE-SE”
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v14i4.66077Palabras clave:
Identidade, Gênero, Videodocumentário, Mulher, Transexualidade.Resumen
Levando em conta a acepção de que as identidades e os modos de existir
são socialmente produzidos a partir de diferentes práticas discursivas, forjando
processos de diferenciação dos sujeitos e legitimando o pertencimento a determinados grupos, o presente artigo analisa os discursos sobre o ser-mulher trans* no videodocumentário Laerte-se, considerando as múltiplas vozes que ecoam nessa narrativa multissemiótica. Para tanto, a análise tomou como base os estudos sobre gênero, sexualidade e identidade tais como: Beauvoir (1980), Butler (2001), De Lauretis (1994), Geraldi (2010), Moita Lopes (2013). O gênero documentário é um objeto diverso, tanto em sua roteirizarão – vozes da protagonista, do produtor, do diretor –, quanto em sua composição – imagens, músicas, enunciados, depoimentos, encenações –, fazendo ecoar e entrelaçar diferentes discursos sobre a identidade trans* para um mesmo produto midiático. Os resultados apontam para quatro eixos de centralização: o íntimo, o privado, o profissional e o ficcional – explicitando a construção identitária do ser-mulher trans do sujeito Laerte que transita entre a dualidade masculina-feminina, instaurada e reforçada socialmente, e a manifestação política do (r)existir como trans*.
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