EXCLUSÃO DAS PESSOAS CEGAS: DA ELIMINAÇÃO NAS SOCIEDADES ANTIGAS À HOSTILIZAÇÃO NAS UNIVERSIDADES ATUAIS, O QUE MUDOU?
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v14i4.66069Palavras-chave:
inclusão, cegueira e baixa visão, avaliações acadêmicasResumo
O presente trabalho é resultado parcial de uma pesquisa de doutorado em andamento. A pesquisa visa investigar as crenças de avaliar as produções textuais manifestadas por estudantes cegos ou com baixa visão da APADEVI/PG(Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual em Ponta Grossa). Dos nove estudantes-participantes, cinco cursam uma graduação e quatro participaram dos vestibulares locais no ano de 2018, seis deles são cegos e três têm baixa visão. Metodologicamente, a pesquisa é qualitativa e os dados advêm de dois instrumentos: entrevistas de grupo focal e entrevistas individuais semiestruturadas. Neste artigo, apresentamos uma análise do processo histórico da pessoa cega destacando as experiências vivenciadas pelos estudantes, nos ambientes universitários. Como resultados observamos que o processo avaliativo acadêmico envolvendo alunos cegos/baixa visão é extremamente complexo, ele abrange necessariamente questões de respeito, aceitação e sensibilidade dos envolvidos, pressupõe também a administração de inúmeros confrontos. Os estudantes revelaram suas realizações quando cumprem as atividades exigidas e suas angústias quando são desmotivados com críticas negativas, apontados como incapazes, diferentes/inferiores ou tratados com indiferença.
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