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PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO EM RORAIMA: DA FALTA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA À NECESSIDADE SOCIAL

Cora Elena Gonzalo Zambrano

Resumo


A atual realidade linguística dos habitantes do Estado de Roraima está marcada pela intercompreensão ou translinguagem, graças à desenfreada imigração venezuelana. Apesar de haver certa comunicação, pelo fato do espanhol e do português serem línguas próximas, os venezuelanos procuram os cursos de português oferecidos pelas instituições públicas, com o objetivo de aprenderem a língua e assim ampliarem as possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, surge a necessidade de um ensino de língua portuguesa mais voltado para o social, com forma de acolher o imigrante de língua e cultura diferentes. No entanto, poucos professores roraimenses têm formação específica para ensinar português como língua não materna. Dessa forma, surgiu a necessidade de pesquisar quais Instituições de Ensino Superior oferecem cursos aos imigrantes e qual a formação oferecida nessa área. A metodologia foi qualitativa e os resultados mostraram que nem a UERR, a UFRR e o IFRR têm, nas suas grades curriculares, disciplinas obrigatórias voltadas para o ensino de LP a estrangeiros. No entanto, as duas primeiras, oferecem cursos desde 2006 e 2007, respectivamente, com professores e acadêmicos envolvidos no ensino e na pesquisa nessa área, porém, na perspectiva de PLAc, as duas instituições iniciaram apenas em 2017.

 


Palavras-chave


Português; Estrangeiros; Cursos; Acolhimento; Imigração; Formação.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v14i3.60942