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Materialidade em auditoria: Os contextos que impactam subjetivamente no julgamento de auditores independentes

Antonio Schumaher Jr, Joshua Onome Imoniana, Fernando Dal-Ri Murcia

Resumo


julgamento de materialidade dos auditores independentes. Justifica-se o trabalho na medida em que a materialidade de auditoria é algo subjetivo que é influenciado pelo julgamento do auditor, sendo necessários estudos no cenário nacional que abordem o referido tema de forma empírica e preenchendo também o gap teórico. Este estudo de caráter qualitativo tomando paradigma interpretativista utiliza como coleta de dados a Metodologia Q e Narrativa Oral. Os participantes da pesquisa são sócios, gerentes e seniores de auditoria de firmas Big 4 e sócios de firmas de pequeno porte. O instrumento de pesquisa contou com a apresentação de 27 contextos dispostos em cartões livremente ordenáveis de forma decrescente em percepção de relevância pelo participante como situações que o faria alterar a materialidade em um cliente. A coleta de dados contou com 18 entrevistas. O tratamento interpretativo contou com análise por templates. Baseado nos estudos, conclui-se que o ranking da percepção subjetiva de risco é o principal balizador da materialidade.  Também, se conclui que embora o auditor esteja sujeito às metodologias de cada firma o aspecto regulatório influencia em uma harmonização da maneira de proceder a atividade de auditoria e não é possível ignorar o aspecto da percepção íntima e individual do auditor. O estudo é pioneiro na medida em que apresenta a materialidade como uma probabilidade da percepção do risco de exposição do auditor e na compreensão dos fatores de julgamento de materialidade ex ante a entrega do relatório final de auditoria seguindo perspectiva interpretativa.

Palavras-chave


Materialidade; Auditoria; Procedimento Analítico; Julgamento do auditor; Subjetividade

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rcc.v15i2.85828