GESTÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NO PAMPA: CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DA RESERVA BIOLÓGICA DO IBIRAPUITÃ – ALEGRETE – RS
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v17i1.82929Palabras clave:
Áreas Protegidas, Unidades de Conservação, Pampa, Gestão, REBIO Ibirapuitã.Resumen
O presente artigo apresenta uma caracterização das fragilidades e potencialidades da REBIO do Ibirapuitã, situada no município de Alegrete, sudoeste gaúcho. Sendo uma unidade de conservação com 351,42 ha inserida no Pampa, a área de estudo constitui um exemplo importante para o debate sobre o planejamento e gestão das áreas protegidas da categoria de proteção integral no bioma. Os procedimentos envolveram a análise de documentos, a integração das bases de dados geoespaciais e o levantamento de campo. A abordagem envolveu tanto a avaliação dos elementos chave da paisagem quanto a governança territorial da unidade de conservação. Os resultados indicam ameaças como a acentuada suscetibilidade a queimadas, a fragilidade de governança territorial e conflito de uso em uma área de 38,8 ha. A proximidade com outra unidade de conservação, situada à montante na mesma bacia hidrográfica, como fator que pode potencializar a conservação por meio da conectividade. Para que esta potencialidade se efetive é necessário traçar estratégias conjuntas entre órgãos gestores das duas unidades de conservação. Outro aspecto positivo é a existência de uma sede de instituição de ensino nas proximidades da área. Uma parceria entre a instituição de ensino e a unidade de conservação poderia ser benéfica para o desenvolvimento de pesquisas científicas e viabilizar uma gestão mais efetiva da unidade de conservação. Os resultados indicam a urgência de desenvolvimento de estratégias para o aprimoramento da gestão territorial, a começar pela aproximação entre os órgãos gestores de unidades de conservação na esfera federal e estadual além de instituições de ensino a fim de viabilizar um Conselho Gestor.
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