OPERACIONALIZAÇÃO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA: ESTUDO DE CASO DE TRÊS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v13i2.59572Palavras-chave:
Formação Inicial, Licenciatura em Geografia, Teoria-Prática, Prática como Componente Curricular,Resumo
A formação inicial é um grande desafio tanto para o acadêmico quanto para o professor formador, pois precisa ser pensada para que se possa compreender os diferentes aspectos da prática profissional, articulando o conhecimento da área específica àqueles próprios da educação. Portanto, o distanciamento entre o que é aprendido na instituição formadora e o conhecimento necessário às escolas é o dilema a ser superado. Nesse contexto, as mudanças propostas às licenciaturas, por meio das Diretrizes Curriculares Nacionais (de 01/2002 e 02/2015) têm impulsionado as discussões sobre as demandas da sociedade e do mundo do trabalho. Diante do exposto, o presente texto tem o objetivo de apresentar como algumas Instituições do Ensino Superior (IES) no Paraná têm organizado os currículos do curso de Licenciatura em Geografia, quanto à inclusão da prática como componente curricular obrigatório. Como metodologia adotou-se a análise documental dos Projetos Curriculares dos Cursos de Geografia de três IES públicas estaduais do Paraná, nominadas no trabalho como IES 1, 2 e 3. As categorias de análise foram: contextual, conceitual e operativa, com base nos estudos de Eyng (2002). Verificou-se na pesquisa, que todas as IES atenderam à resolução nº 01/2002, mas ainda estão em processo de elaboração das mudanças propostas pela resolução nº 02/2015. Nas IES 1 e 3, as disciplinas destinadas às práticas como componente curricular incentivam o acadêmico a refletir sobre a educação, o ensino de Geografia e prática pedagógica do professor; estimulam a pesquisa em educação e em ensino da Geografia; e apresentam novas metodologias de ensino, para a intervenção nos ensinos fundamental e médio. Enquanto a IES 2, demonstra ter menos clareza quanto à compreensão da prática como componente curricular, na medida em que o curso não apresenta uma identidade específica e, embora carregue a nomenclatura de “Licenciatura”, está mais voltada ao bacharelado.
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