PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP ENTRE 2000 E 2016: NOVOS LOTEAMENTOS E SEGREGAÇÃO URBANA
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v15i1.56935Palavras-chave:
Produção do espaço urbano, Dinâmica urbana, São João da Boa VistaResumo
A produção do espaço urbano no contexto da sociedade capitalista reproduz na cidade as desigualdades inerentes ao modo de produção, por meio da ação de agentes produtores do espaço, que moldam a cidade para a concretização dos seus interesses. São João da Boa Vista, estudo de caso desse artigo, localiza-se no interior de São Paulo, faz parte da mesorregião de Campinas e é centro da microrregião de São João da Boa Vista, dista-se a 220 km da capital do estado e possui uma população de 90.089 (IBGE, 2017). Assim como outras cidades médias, São João da Boa Vista apresentou grande crescimento econômico e urbano nos últimos anos, modificando a dinâmica urbana da cidade. Na última década, inúmeros novos loteamentos foram implantados no município, principalmente condomínios fechados de médio e alto padrão e moradias de interesse social, que se refletiu em novos fenômenos urbanos, como a segregação socioespacial. Visto isso, essa pesquisa visou contribuir na discussão e compreensão da produção do espaço urbano de São João da Boa Vista (SP), por meio do estudo intraurbano da mancha contínua da cidade, da verificação das ações dos agentes produtores do espaço urbano e da espacialização de fenômenos, abordando especialmente a instalação de novos loteamentos na última década e suas consequências. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os temas abordados, coleta de dados em variadas fontes, construção de mapas, que em conjunto com trabalhos de campo, entrevistas e verificação de jornais, possibilitaram a obtenção do resultado apresentado. Por fim, foram analisadas tendências de empreendimentos nas periferias da cidade, tanto os voltados a populações de média e alta renda, quanto às de baixa renda, além da investigação das ações dos agentes produtores do espaço urbano, como o Estado e os agentes imobiliários, baseados nos interesses capitalistas.
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