TRAJETÓRIA DE VIDA DOS REASSENTADOS DA USINA HIDRELÉTRICA DE IRAPÉ NO VALE DO JEQUITINHONHA – MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v8i2.33454Palavras-chave:
Trajetória, Vale do Jequitinhonha, reassentados, meios de vidaResumo
A concretização dos grandes projetos hidrelétricos no Brasil traz à tona uma discussão fundada na dualidade entre as partes envolvidas no processo: de um lado os empreendedores, dotados de um discurso desenvolvimentista voltado às demandas de uma sociedade industrializada; e do outro as populações rurais atingidas, que compulsoriamente são deslocadas para um reassentamento. Sendo assim, este estudo buscou entender como estão estruturadas as relações sociais desses segmentos afetados, de suas estratégias adaptativas em articulação com o território que atualmente ocupam, como também do universo de valores que dão sentido a estas relações. A partir desta constatação, este artigo tem por objetivo conhecer a trajetória de vida dos reassentados da Usina Hidrelétrica de Irapé no Vale do Jequitinhonha, desde os locais de origem até o atual momento em que residem nos reassentamentos. Para isso, utilizamos como procedimentos metodológicos tanto técnicas quantitativas quanto qualitativas, em que o método principal escolhido foi o estudo de caso, com uma amostra de 61 reassentados distribuídos em 10 associações diferentes, em 5 municípios da região: Turmalina, Leme do Prado, José Gonçalves de Minas, Capelinha, e Água Boa. Através deste estudo, constatamos que a trajetória de vida dessas populações que são reassentadas é marcada pela inevitabilidade que um processo de reassentamento forçado possui, e que estes estão, constantemente, imersos em um processo de mudança e de re-significação dos seus meios de vida.
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