A INFLUÊNCIA DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NA DINÂMICA ECONÔMICA E DEMOGRÁFICA DA REGIÃO DO COREDE CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL – BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v8i2.31862Palavras-chave:
Agronegócio. Agricultura familiar. Dinâmica econômica. Dinâmica demográfica.Resumo
A história de formação do Estado do Rio Grande do Sul é marcada por uma dualidade. Num primeiro período (séc. XVIII) estabeleceu-se a grande propriedade. A partir de meados do século XIX, com os colonos alemães e italianos, foi consolidada a pequena propriedade. Esta perspectiva histórica e material que forjou o meio rural do Estado e ainda repercute nas formas que se realizam as atividades agropecuárias e resultam em dinâmicas econômicas e demográficas distintas. A presente pesquisa teve por objetivo analisar de que forma a produção agropecuária, considerando a agricultura familiar e o agronegócio, influenciou na dinâmica econômica e demográfica da região do COREDE Central do Rio Grande do Sul. Buscou-se na história de formação do Estado as bases materiais para a condição heterogênea que se encontra no meio agrário do Estado e, por extensão, no COREDE Central. A partir de uma caracterização teórica das principais características da agricultura familiar e do agronegócio, buscou-se em dados secundários informações que auxiliassem na determinação da prática agrícola predominante nos municípios da região, resultando em três grupos de municípios: agricultura familiar, agronegócio e agricultura familiar menos dinâmica. Essa regionalização foi base para a análise da dinâmica econômica e demográfica dos municípios. Os munícipios com produção predominante na agricultura familiar possuem uma especialização produtiva em uma gama superior de cultivos e criações em perspectiva aos demais municípios, porém com o cultivo de produtos visando o mercado nacional/internacional e uma população que se divide entre urbano e rural. O grupo do agronegócio mostrou-se com forte especialização na produção de soja para o mercado internacional, com uma gama de serviços que possibilita a polarização frente ao grupo da agricultura familiar menos dinâmica que, por sua vez, transfere sua produção significativa de soja para estes municípios, havendo pouca dinamização de sua economia.
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