CONFORTO TÉRMICO DE UMA RUA ARBORIZADA COM Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl. NA CIDADE DE CURITIBA-PR
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v8i2.30607Palavras-chave:
arborização urbana, ipê-amarelo, IBUTGResumo
O objetivo desse trabalho foi analisar o conforto térmico proporcionado por uma rua arborizada com Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl.. Para tanto foram coletados dados climáticos em trechos de duas ruas paralelas: Augusto Stresser que não possui árvores, e Dr. Goulin arborizada com exemplares de Tabebuia chrysotricha. Em cada uma das ruas foi instalado um medidor de stress térmico modelo TGD-400 da marca Instrutherm que calcula o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), índice que representa o efeito combinado da radiação térmica, temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo úmido. Além deste índice foram utilizadas as variáveis temperatura e umidade relativa do ar, também fornecidas por este aparelho. As coletas de dados foram feitas, a cada minuto, em todas as estações do ano no período das 12:00 as 14:00 horas (corrigido no horário de verão). Os dados foram processados a cada dez minutos e as médias desses intervalos foram comparadas através do teste “t” de Student. Em nenhuma das estações do ano analisadas, o IBUTG ultrapassou o limite de tolerância para exposição ao calor de 30ºC estipulado pelo Ministério de Trabalho e Emprego. O máximo valor desse índice (26,7ºC) foi encontrado na rua sem arborização, no verão. Em todas as estações do ano, para as variáveis temperatura e umidade relativa, houve diferença estatística significativa entre as ruas analisadas. Em relação ao IBUTG, estatisticamente houve diferenças significativas no inverno, na primavera e no outono. A maior diferença de temperatura e umidade relativa entre as duas ruas ocorreu durante o inverno com 7ºC e 24%, respectivamente. Com estes resultados obtidos conclui-se que a arborização tem influência positiva no conforto térmico das ruas.
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