O PROCESSO DE DES(RE)TERRITORIALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES NORDESTINOS NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO DURANTE OS CICLOS DA BORRACHA
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v5i1.17782Palavras-chave:
Amazônia, Cultura, Des(re)territorialização, Território, SeringueirosResumo
O artigo apresenta os resultados de pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Vida e Culturas Amazônica (GEPCULTURA/UNIR) sobre as implicações da des (re) territorialização nos seringais da Amazônia, atendo-se aos Ciclos da Borracha, no período compreendido entre o século XIX e meados da década de 1960. O objetivo consistiu em analisar o processo de dês (re)territorialização dos nordestinos (Batalha da Borracha), no território amazônico. Buscou-se uma abordagem geográfica, sobretudo, com base na contribuição de Santos (2006), Costa (2004) e pesquisadores da própria região amazônica: Amaral (2004), Almeida Silva (2007), Benchimol (1992), Ferrarini (1976; 1979), Nascimento Silva (2000), Paula (2008), Silva (1994) E Silva (2008), para melhor reflexão dessa nova configuração do espaço amazônico. Entender tal processo passa pela compreensão dos fatores e políticas públicas governamentais adotadas no período dos Ciclos da Borracha (Séculos XIX e XX), os quais atraíram nordestinos ávidos por melhores condições de vida, colaborando para a reconstrução de um novo território, o qual não se restringiu a simples demarcação de limites físicos, mas a um espaço dinâmico no interior da Amazônia, propiciando o surgimento de uma cultura que, juntamente com a cultura local e de caráter fortemente indígena, se fundiu enriquecendo mais esse território amazônico.
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