Quilombolas amazônidas nas pesquisas de pós-graduação em educação
Palavras-chave:
Pesquisa Científica. Programas de Pós-graduação em Educação. Quilombolas. Amazônia.Resumo
OO Brasil comemora o bicentenário da Independência, e observa-se que, no decorrer dos anos, muitas transformações, nas mais diversas dimensões, ocorreram desde o período colonial. No entanto, é evidente que nesse longo percurso foram acumuladas contradições que repercutem na desvalorização de grupos sociais historicamente excluídos; na pesquisa científica, esse processo de minorização também acontece. A pesquisa científica investiga os processos de transformação nas várias dimensões: humana, social, econômica, cultural, ambiental, dentre outras, e produz conhecimentos que são essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade. No entanto, devido à opressão histórica sofrida, que provocou desigualdades, exclusão e racismo institucionalizado, são poucas as pesquisas com/sobre quilombolas, conforme aponta o Catálogo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2021). O artigo é resultado da pesquisa de tese de doutorado em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Educação na Amazônia (PGEDA/UFPA/UFT) e do grupo de pesquisa Gepce/Minorias/UFT. O objetivo é mapear as pesquisas nos Programas de Pós-graduação em Educação nas universidades da Amazônia Brasileira sobre remanescentes quilombolas. Consiste em uma pesquisa bibliográfica com a metodologia do estado do conhecimento, tendo como referência principal o Catálogo da Capes ― Teses e Dissertações (2021). Nesse sentido, a negação de direitos, oportunidades e vozes refletem diretamente nas pesquisas científicas desenvolvidas nos Programas de Pós-graduação de Educação nas Universidades da Amazônia Brasileira.
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