O método de Castilho nas páginas da “Revista da Instrução Pública para Portugal e Brasil” (1857-1858)

Autores

Palavras-chave:

Método Castilho, Imprensa de ensino, Relação Portugal-Brasil, História da Educação.

Resumo

Este texto analisa o método Castilho na Revista da Instrução Pública para Portugal e Brasil, publicada nos anos de 1857 e 1858, com o objetivo de estreitar as relações pedagógicas entre os dois países. Aborda-se e a importância desta materialidade para a escrita da História da Educação. Discorre-se sobre as suas características gráficas e os processos de circulação. Toma-se como referência as correspondências entre os redatores, António Feliciano de Castilho e Luiz Filipe Leite com os professores brasileiros, onde nas quais este método foi implantado. Conclui-se que esta fonte possibilita compreendermos as relações entre os educadores portugueses e brasileiros no Oitocentos. 

Biografia do Autor

Cesar Augusto Castro, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Professor Titular da Universidade Federal do Maranhão. Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão (1988). Mestrado em Ciência da Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993). Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (1998). Pós Doutor em Educação pela USP (2006) e pela Universidade do Porto (2011). Docente do Programa de Pós-graduação em Educação e o Curso de Biblioteconomia (UFMA). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará .Diretor do Centro de Ciências Sociais (2006-2015). Coordenador do GT 2 - História da Educação da ANPED (2019-2021). Coordenador do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e Práticas Leitoras (NEDHEL). Desenvolve estudos e pesquisa sobre História da Educação (Cultura Material Escolar, Instituições Escolares e imprensa de ensino). História do Livro e da Leitura e História das Bibliotecas e da Biblioteconomia. Pesquisador Produtividade do CNPq.

Carlota Boto, Universidade de São Paulo

Carlota Boto é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde leciona Filosofia da Educação. Desde 28 de abril de 2022, é Diretora da FEUSP. É Bolsista Produtividade PQ1D do CNPq. Integra o conjunto de pesquisadores principais do Projeto Temático da FAPESP 18/26699-4, intitulado Saberes e práticas em fronteiras: por uma história transnacional da educação. Formou-se na USP, em Pedagogia e em História. É mestre em História e Filosofia da Educação pela FEUSP, doutora em História Social pela FFLCH/USP e livre-docente em Filosofia da Educação pela FEUSP . É autora dos livros A escola do homem novo: entre o Iluminismo e a Revolução Francesa, publicado pela Editora UNESP, A escola primária como rito de passagem: ler, escrever, contar e se comportar, publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, A liturgia escolar na Idade Moderna, publicado pela Editora Papirus, Instrução pública e projeto civilizador: o século XVIII como intérprete da ciência, da infância e da escola, publicado pela Editora UNESP e Educação e ética na Modernidade: uma introdução, publicado pela Editora Almedina/Edições 70. Diretora atual da Faculdade de Educação da USP

Publicado

2023-10-09

Como Citar

Castro, C. A., & Boto, C. (2023). O método de Castilho nas páginas da “Revista da Instrução Pública para Portugal e Brasil” (1857-1858). Educar Em Revista, 39, e86995. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/86995

Edição

Seção

Dossiê Processos Migratórios e História da Educação em perspectiva transnacional