Biopolítica e subjetividade: resistência?

Autores

  • Sílvio Gallo Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Biopolítica, Governamentalidade, Educação, Subjetividade

Resumo

O texto parte da hipótese de que está em curso no Brasil nas últimas décadas uma “governamentalidade democrática”, isto é, a produção de ações de governo que consistem em constituir os sujeitos como cidadãos para que eles possam ser governados. Na maquinaria do biopoder, tal como pensada por Michel Foucault, o que acompanhamos são movimentos de construção de ações políticas que se exercem sobre as populações, como, por exemplo, as políticas públicas. Neste texto, percorremos transversalmente alguns documentos de políticas públicas brasileiras no campo da educação, desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, até a Base Nacional Comum Curricular, de 2017. O objetivo é o de mapear, nestas produções biopolíticas, os elementos que implicam na produção de um sujeito cidadão, como alvo das ações de governo. Ao final, são discutidas táticas de resistência a esta produção biopolítica, como recusa daquilo que somos, para a busca de novas produções subjetivas.

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Publicado

2017-11-23

Como Citar

Gallo, S. (2017). Biopolítica e subjetividade: resistência?. Educar Em Revista, 33(66), p. 77–94. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/53865

Edição

Seção

Dossiê Temático