Revista Realidade: Edição especial “A Juventude Brasileira, hoje”. Setembro, 1967
Resumo
Os estudantes contrários à Ditadura Militar no Brasil, entre 1961 e 1972, foram sistematicamente pautados pelos jornais das principais capitais brasileiras como sujeitos incompetentes, mal intencionados e teleguiados por agentes comunistas internacionais.2 Era comum ler insultos de toda sorte, revelando que por trás da ideia de “subversão”, reiterada pela imprensa periódica, havia algo mais do que raiva pela rebeldia estudantil³.