AÇÕES DE DESCARTE E SEPARAÇÃO DO LIXO DOMICILIAR UTILIZADAS POR MORADORES DO MUNICÍPIO DE FRONTEIRAS, PI.
DOI:
https://doi.org/10.5380/diver.v17i2.96997Palavras-chave:
Meio ambiente, Saúde pública, Resíduos sólidos, Sustentabilidade, Educação ambiental.Resumo
Esse estudo objetivou identificar os impactos ambientais e na saúde humana ocasionados pelo descarte e separação do lixo domiciliar no município de Fronteiras, Piauí. O estudo foi realizado com habitantes do município supracitado, por meio de questionários no Google Forms. De acordo com os resultados obtidos, nota-se que os habitantes relatam a existência de acúmulo de lixo próximo as suas residências, sendo que casos de doenças como a dengue e infecções bacterianas já foram registrados no município por conta dessa destinação inadequada. A coleta de lixo pelos órgãos municipais ainda ocorre de maneira diminuta, pois não é realizada diariamente. Notou-se ainda que o conhecimento dos informantes sobre o descarte do lixo domiciliar é de alguma relevância, pois eles apontaram estratégias de separação em sacos plásticos para descarte desses resíduos, além da reciclagem e reutilização. Umas das estratégias com destaque de citações para amenização da problemática foi a coleta seletiva. Os informantes relataram que o descarte inadequado do lixo é um aspecto bastante negativo para o município e que devem ser realizadas mais ações voltadas para a coleta seletiva e o despertar da consciência ambiental. Destarte, os moradores participantes do estudo são conhecedores dos prejuízos causados tanto ao meio ambiente, quanto a saúde pública, contudo faz-se necessário mais ações do governo municipal que visem mitigar os problemas advindos do acúmulo de lixo no ambiente urbano.
Referências
ARBEX, M. A. A poluição do ar e o sistema respiratório. J Bras Pneumol. 38(5):643-655, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1806-37132012000500015
ARTAXO, P. Uma nova era geológica em nosso planeta: o Antropoceno? Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 103, p. 13–24, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i103p13-24
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília – DF, 2010. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm
COSTA, G. A. Análise sobre o trabalho e riscos à saúde dos catadores de resíduos sólidos do município de Pombal - PB. 2015. 109f. Monografia (Graduação em Geografia). Universidade Federal de Campinha Grande. Campina Grande - PB, 2015. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/handle/riufcg/7705
COSTA, T. G. A.; IWATA, B. F.; CASTRO, C. P.; COELHO, J. V.; CLEMENTINO, G. E. S.; CUNHA, L. M.; Impactos Ambientais de lixão a céu Aberto no Município de Cristalândia, Estado do Piauí, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, Vol. 3, No 4, p. 79-86 - 30 jun. 2016. Disponível em: https://revista.ecogestaobrasil.net/v3n4/v03n04a08a.html
DAPPER, S. N.; SPOHR, C.; ZANINI, R. R. Poluição do ar como fator de risco para a saúde: uma revisão sistemática no estado de São Paulo. ESTUDOS AVANÇADOS, 30 (86), 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.00100006
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. são Paulo: Editora Gaia, 1998.
FERREIRA, R. G. Proposta de padronização cartográfica para carta-imagem emergencial de inundação Impactos ambientais decorrentes do lixão da cidade de Condado-PB. Geografia, Ensino & Pesquisa, Vol. 21, n.3, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/download/24004/pdf/146208
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOUVEIA, N. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Ciênc. Saúde Coletiva, v.17, n.6, p.1503-1510, 2012.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil/Piauí/Fronteiras. 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/fronteiras/panorama
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2022. Disponível em: https://encr.pw/4dE8e
MENDONÇA, D. S. M.; ZANG, J. W.; FONSECA-ZANG, W. A. Efeitos e danos ambientais da disposição de resíduos sólidos na área do lixão e aterro controlado no município de Inhumas-GO. Caderno de Geografia, v.27, n.50, 2017.
MESQUITA, E. G.; SARTORI, H. J. F.; FIUZA, M. S. S. Gerenciamento de resíduos sólidos: estudo de caso em campus universitário. 2011.
MUCELIN, C. A.; BELLINI, M. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade & Natureza, Uberlândia, 20 (1): 111-124, jun. 2008.
OLIVEIRA, M. F. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Catalão: UFG, 2011.,
ONU – Organização das Nações Unidas. Humanidade produz mais de 2 bilhões de toneladas de lixo por ano, diz ONU em dia mundial. 2018. Disponível em: https://encurtador.com.br/fruD8.
PAULO, R. F. Crescimento Urbano Desordenado: o papel do Estado e da Sociedade diante dos impactos socioambientais. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018. Disponível em: https://www.univem.edu.br/arquivos/Livro%20Rodolfo%20Fares.pdf
PINHEIRO, L. G.; ARAÚJO, A. L, C. Qualidade e aproveitamento da água de chuva. HOLOS, v. 8, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.15628/holos.2016.3431
PORTO, L. R.; JUNIOR, G. S.; NASCIMENTO, H. M. Rede Urbana do Estado da Bahia: o caso de Vitória da Conquista (BA). Revista de Desenvolvimento Econômico - RDE, ano XIX, v. 2, n. 37, agosto de 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21452/rde.v2i37.4841
QUERINO, L. A. L.; PEREIRA, J. P. G. Geração de resíduos sólidos: a percepção da população de São Sebastião de Lagoa de Roça, Paraíba. Revista Monografias Ambientais, 15(1), 404–415. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.5902/2236130819452
RODRIGUES, F. L. Lixo: de onde vem? Para onde vai? São Paulo; Editora Moderna, 2002.
RODRIGUES, M. S.; FREITAS, M. D.; DALBÓ, S. Dispose of household medicines and its environmental impact: analysis of a community understanding. Brazilian Applied Science Review, 2 (6), 2018. DOI: https://doi.org/10.34115/basr.v2i6.577
ROSS, A.; BECKER, E. L. S. Educação ambiental e sustentabilidade. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental. UFSM, Santa Maria, Rio Grande do Sul, v. 5, n. 5, p. 857-866, 2012.
SÃO PAULO. O que podemos fazer no nosso dia a dia para proteger os recursos naturais e reduzir o volume de lixo? Portal de Educação Ambiental, 2024. Disponível em: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2024/03/o-que-podemos-fazer-no-nosso-dia-a-dia-para-proteger-os-recursos-naturais-e-reduzir-o-volume-de-lixo/
SILVA, G. B. et al. Conhecimento de resíduos orgânicos e compostagem por uma comunidade de baixa renda de Planaltina (Distrito Federal): implicações para a compostagem em escala residencial. Revista Ciência, Tecnologia & Ambiente. v. 7, n. 1, 2018. Disponível em: https://www.revistacta.ufscar.br/index.php/revistacta/article/view/107
SILVA, M. F. P. Produção e Caracterização de Húmus em Diferentes Substratos Compostados. 2017. 68f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Itapetinga - BA, 2017.
SOUSA, L. M. Impactos socioambientais: o caso da comunidade da Ilha Redonda e a área de destinação final de resíduos sólidos do município de Macapá - Amapá. 2016. 109f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional). Universidade Federal do Amapá, Macapá - AP, 2016.
TEIXEIRA, I. Vamos Cuidar do Brasil: 4° Conferência Nacional do Meio Ambiente – Resíduos Sólidos. Texto Orientador. 2° Edição. Brasília, maio de 2013.
TESSARINI, G.; SALTORATO, P. Impactos da indústria 4.0 na organização do trabalho: uma revisão sistemática da literatura. Revista Produção Online, 18 (2), 2018. DOI: https://doi.org/10.14488/1676-1901.v18i2.2967
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Divers@!
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais (copyright)
Não serão pagos direitos autorais aos autores dos textos publicados pela revista. Os direitos autorais são do autor, no entanto, seu acesso é público e de uso gratuito.