EDUCAÇÃO, INOVAÇÃO E MERCADOS: O QUE PODEMOS APRENDER COM SCHUMPETER?
DOI:
https://doi.org/10.5380/diver.v16i1.89116Resumo
A distância entre o ensino, na educação formal, e a necessidade dos mercados é, justamente, o fator motivacional desta pesquisa. A partir dessa lacuna teórica, o objetivo é analisar como a teoria Schumpeteriana e Neo-schumpeteriana debate o tema inovação. Por um lado, destacamos o desafio de associar a teoria à prática; por outro, insistimos que debates sobre tópicos transversais, tal qual o que uma Instituição de Ensino Superior poderia ensinar, de maneira interdisciplinar, a respeito de inovação, sustentabilidade, ensino e mercado, devam ser incentivados. Nesse sentido, embora as pesquisas acadêmicas existentes reconheçam esse desafio, não há nenhuma análise sistemática da literatura, nessa direção, em especial sobre inovação Shumpeteriana orientada à área da educação. Esse trabalho, por sua vez, procura endereçar, parcialmente, essa questão, ao propor a sistematização da literatura seminal sobre inovação e educação. A pergunta que orientou esta pesquisa foi: em que medida a teoria Schumpeteriana e Neo-schumpeteriana aborda o tema inovação em relação à educação? A fim de suprir essa arguição, foram analisados 132 artigos de diferentes periódicos sobre inovação, sob os seguintes critérios: (i) artigos publicados em periódicos com alto fator de impacto; (ii) autores mais citados, (iii) periódicos e publicações mais relevantes e, por fim, mais 26 artigos sobre inovação, que foram subsidiados por agências de fomento. Os resultados, embora indiquem que há preocupação acadêmica relacionada ao tema inovação e tecnologia, por outro, em direção a linhas inovação e Ensino Superior, ainda se encontram em estágio crescente.
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