QUALIDADE DE VIDA ACÚSTICA EM AMBIENTES ESCOLARES – UM DESAFIO À EDUCAÇÃO MODERNA
DOI:
https://doi.org/10.5380/diver.v9i1/2.50073Resumo
Este estudo levantou dados buscando caracterizar o perfil clínico de ambientes escolares (escolas e centros educacionais) os quais apresentaram índices elevados de Poluição Sonora Ambiente no município de Paranaguá/PR. As ações fizeram parte da integração entre a universidade e a Secretaria Estadual de Educação (NRE Paranaguá– PR). A ideia central visou mensurar a intensidade sonora (em dB) com equipamento de medição (decibelímetro), bem como comparar com valores de referência já estabelecidos no Brasil (Inmetro) e no mundo (OMS). Os dados foram coletados na Escola Arthur de Miranda Ramos, por duas acadêmicas (Graduação em Fisioterapia e em Saúde Coletiva), participantes do projeto de Iniciação Científica, para posterior integração das ações socioeducativas e de saúde. Este estudo também visa mapear o perfil dos sintomas auditivos dos profissionais, buscando soluções diagnósticas para eventuais problemas, trazendo à tona a realidade desta situação e principalmente as possíveis soluções como, por exemplo, encaminhamento para exame de caráter otológico, mudança de layout nas salas de aula e medidas educacionais de controle dos níveis de ruído. A intensidade sonora quando excessiva pode trazer danos irreparáveis ao ouvido humano, observando-se sintomas auditivos, vestibulares, vocais, psicológicos, cardiológicos, entre outros. Os níveis de ruído acústico em ambientes escolares foram medidos e correlacionados com os sintomas e queixas apresentados pelos indivíduos desta comunidade (alunos, professores, serventes, etc.) durante as conversas e reuniões. Os níveis de ruído encontrados foram excessivos e provavelmente apresentam insalubridade para a qualidade de vida desta comunidade escolar. Os resultados apresentados são todos acima de 70 dB, sendo assim já apresentam risco elevado às condições de saúde dos alunos e dos profissionais.
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