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ARTE E CONHECIMENTO: O PENSAMENTO MODERNO OCIDENTAL E A RAZÃO SEPARADA

Carlos Weiner Mariano de Souza

Resumo


O termo sentir aplicado ao conhecimento sempre causou estranheza no ambiente educativo, uma vez que em nosso processo de formação aprende-se a separar, a distinguir entre o mental e o físico, dando prevalência ao primeiro. A busca dos elementos epistemológicos que calcaram essa separação é o que nos impulsiona à reflexão neste artigo, que se guiou pela recuperação do pensamento de alguns dos autores que foram mais destacados no percurso de
consolidação do pensamento moderno ocidental. Em termos de apontamentos finais, destacamos que o paradigma moderno trouxe certezas construídas sob a negação da dimensão sensível para educação do homem e relegou à arte um papel secundário no processo de formação dos sujeitos. Em contraponto, é no emaranhado de desafios educativos que são colocados no contemporâneo, sobretudo, para os que trabalham com crianças e adolescentes, que compreendemos a relevância do papel da arte, do fazer artístico (expressão poética) e da experiência estética, bem como suas possibilidades de conduzir os sujeitos à interação com conteúdos de sua própria cultura.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/diver.v5i1.34155

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