Open Journal Systems

A utilização de bancos de perfis genéticos para fins criminais: antigos e novos dilemas no cenário da necropolítica brasileira

Clara Maria Roman Borges, Deise dos Santos Nascimento

Resumo


Este artigo é resultado de pesquisa realizada para verificar se as alterações impostas pela Lei nº 13.964/2019, em relação à utilização dos bancos de perfis genéticos para fins criminais, possibilitaram a superação dos antigos dilemas sobre essa temática, debatidos há alguns anos pelos estudiosos do direito no Brasil, e se enfrentaram os novos dilemas, discutidos em outros países, os quais questionam a sua adoção como ferramenta de combate ao crime. A partir de uma revisão bibliográfica teórico-narrativa, analisa-se a possível perpetuação das violações constitucionais decorrentes da utilização de bancos de perfis genéticos na nova legislação, examina-se de forma crítica a justificativa de eficácia desses bancos na solução de crimes, apresentada oficialmente para sua adoção pelo sistema de justiça criminal brasileiro, e exploram-se questionamentos que ainda podem surgir ante o uso da prova de DNA para fins de persecução criminal no Brasil. Além disso, reflete-se, de forma ensaística, como a utilização dos bancos de perfis genéticos pode incrementar a necropolítica reproduzida pelo sistema penal brasileiro. Conclui-se que a nova legislação radicalizou as violações constitucionais decorrentes da utilização do uso dos bancos de perfis genéticos para fins criminais, sem mesmo ter comprovado a sua eficácia, e não apresentou respostas para dilemas enfrentados por outros países que utilizam tal ferramenta probatória, assim continuando a alimentar a circularidade de pessoas negras e pobres nos cárceres, deixando-as ainda mais vulneráveis à morte.

Palavras-chave


Bancos de perfis genéticos. Identificação criminal. Lei nº 13.964/2019. Necropolítica brasileira.

Texto completo:

PDF

Referências


MARYLAND Code. Public Safety. Title 2 - Department of State Police. Subtitle 5 - Statewide DNA Data Base System. Section 2-502 - Statewide DNA data base system. JUSTIA US Law, [s. l.], 2010. Disponível em: https://bit.ly/3hJRPY5. Acesso em: 25 fev. 2020.

TRANSPARENCY Report. Ancestry. 2019. Disponível em: https://bit.ly/2RFdt5h. Acesso em: 25 fev. 2020.

ABRAMOVAY, Pedro V.; BATISTA, Vera M. (org.). Depois do grande encarceramento. Rio de Janeiro: Revan, 2010.

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004.

AMANKWAA, Aaron Opoku; MCCARTNEY, Carole. The effectiveness of the UK national DNA database. Forensic Science International: Synergy, [s. l.], v. 1, p. 45-55, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3vc5fzY. Acesso em: 7 jan. 2019.

BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal. Tradução Juarez Cirino dos Santos. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2002.

BERNASCO, Wim; KOOISTRA, Thessa. Effects of residential history on commercial robbers’ crime location choices. European Journal of Criminology, [s. l.], v. 7, n. 4, p. 251-265, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3bKJAaw. Acesso em: 26 fev. 2020.

BHATI, Avinash. Quantifying the Specific Deterrent Effects of DNA Databases. Washington, DC: National Criminal Justice Reference Service, 2010. 99 p. Disponível em: https://bit.ly/3v4Vunf. Acesso em: 27 fev. 2020.

BIEBER, Frederick R.; BRENNER, Charles H.; LAZER, David. Finding Criminals Through DNA of Their Relatives. Science, [s. l.], v. 132, p. 1.315-1.316, 2 jun. 2006. Disponível em: https://bit.ly/343lcwH. Acesso em: 23 fev. 2020.

BORTOLOZZI JR., Flávio. Resistir para re-existir: criminologia (d)e resistência e a (necro)política brasileira de drogas. Belo Horizonte: D’Plácido, 2019.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei PL 882/2019. Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 […]. 2019b. Disponível em: https://bit.ly/3fb0CRn. Acesso em: 25 mar. 2020.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). XI Relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (Novembro/2019). Dados estatísticos e resultados – Mai/2019 a Nov/2019. Brasília: dezembro/2019d. Disponível em: https://bit.ly/3uazfLa. Acesso em: 6 jan. 2020.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Resolução nº 7, de 21 de março de 2017. Brasília, DF, Diário Oficial da União, Edição 65, Seção 1, página 173, 04/04/2017b. Disponível em: https://bit.ly/2QHunje. Acesso em: 26 mar. 2020.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Diretoria de Políticas de Segurança Pública. Coordenação-Geral de Pesquisa e Inovação. Coordenação da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Resolução nº 11, de 1º de julho de 2019. Brasília, DF, Diário Oficial da União, Edição 126, Seção 1, página 39, 03/07/2019a. Disponível em: https://bit.ly/344d9iS. Acesso em: 25 mar. 2020.

BRASIL. Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. RIBGP. Resolução nº 9, de 13 de abril de 2018. Brasília, DF, Diário Oficial da União, Edição 80, Seção 1, página 118, 26/04/2018. Disponível em: https://bit.ly/3wqxtat. Acesso em: 25 mar. 2020.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (STJ). HC 536114 / MG. Sexta Turma. Rel. Min. Nefi Cordeiro. J. 04/02/2020. DJe, 10/02/2020. Disponível em: https://bit.ly/3oEHf69. Acesso em: 22 mar. 2020.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). ADC 43. Plenário. Rel. Min. Marco Aurélio. J. 07/11/2019. DJe, 08/11/2019c. Disponível em: https://bit.ly/346HkWU. Acesso em: 24 mar. 2020.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). HC 126292. Plenário. Rel. Min. Teori Zavascki. J. 02/09/2016. DJe, 06/02/2017a. Disponível em: https://bit.ly/3bIcqsc. Acesso em: 24 mar. 2020.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). RE 973837. Plenário. Rel. Min. Gilmar Mendes. J. 24/06/16. DJe, 11/10/2016. Disponível em: https://bit.ly/2QFO5ff. Acesso em: 20 mar. 2020.

BURROWS, J.; TARLING, R. Measuring the impact of forensic science in detecting burglary and autocrime offences. Science & Justice, [s. l.], v. 44, n. 4, p. 217-222, out. 2004. Disponível em: https://bit.ly/3oCcdfj. Acesso em: 7 mar. 2020.

CHOUKR, Fauzi H. Temas de Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

CODE of the District of Columbia. Title 22. Criminal Offenses and Penalties. Chapter 41B. DNA Sample Collection. § 22–4151. Qualifying offenses. D.C. Law Library, [Washington, DC], 29 jun. 2016. Disponível em: https://bit.ly/3fDZ5Ca. Acesso em: 25 fev. 2020.

CROSS, Theodore P. et al. Biological Evidence in Adult and Adolescent Sexual Assault Cases: Timing and Relationship to Arrest. Journal of interpersonal violence, [s. l.], v. 35, n. 7-8, p. 1.828-1.839, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3wlZjon. Acesso em: 10 fev. 2020.

DAVIS, Ben. What was the FBI originally formed to do? Mvorganizing.org, [s. l.], March 6, 2021. Disponível em: https://bit.ly/2Wbqoy6. Acesso em: 21 maio 2021.

DOLEAC, Jennifer L. The Effects of DNA Databases on Crime. American Economic Journal: Applied Economics, [s. l.], v. 9, n. 1, p. 165-201, jan. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3uabJOL. Acesso em: 10 fev. 2020.

EUROPEAN COURT OF HUMAN RIGHTS. Grand Chamber. Case of S. and Marper v. the United Kingdom (Applications nos. 30562/04 and 30566/04). Strasboug, 4 Dec. 2008. Disponível em: https://bit.ly/346Hhdy. Acesso em: 10 mar. 2020.

FAMILYTREEDNA Privacy Statement. 5 jul. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3wqYoCW. Acesso em: 25 fev. 2020.

FARRINGTON, David P. et al. The concentration of offenders in families, and family criminality in the prediction of boys’ delinquency. Journal of Adolescence, [s. l.], v. 24, n. 5, p. 579-596, out. 2001.

FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade. Curso no Collège de France (1975-1976). Tradução Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. I. A vontade de saber. Tradução Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da Biopolítica. Curso dado no Collège de France (1978-1979). Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, Michel. Os anormais. Curso no Collège de France (1974-1975). Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

GARCÍA, Óscar; CRESPILLO, Manuel; YURREBASO, Iñaki. Identificación de sospechosos a través de búsquedas familiares en la base de datos de ADN de interés criminal. Implicaciones sociales, éticas y científicas. Revista Española de Medicina Legal, [s. l.], v. 43, n. 1, p. 26-34, jan./mar. 2017.

GARLAND, David. ‘Governmentality’ and the Problem of Crime: Foucault, Criminology, Sociology. Theoretical criminology, [s. l.], v. 1, n. 2, p. 173-214, 1997.

GEDMATCH.COM Terms of Service and Privacy Policy. 9 dez. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3wokFRP. Acesso em: 26 fev. 2020.

HENNING, Anna C. Compulsory DNA Collection: A Fourth Amendment Analysis. CRS Report for Congress. Prepared for Members and Committees of Congress. Congressional Research Service, [Washington, DC], 16 fev. 2010. Disponível em: https://bit.ly/3v9N5z3. Acesso em: 23 mar. 2020.

MAGUIRE, Christopher N. et al. Familial searching: A specialist forensic DNA profiling service utilising the National DNA Database® to identify unknown offenders via their relatives—The UK experience. Forensic Science International Genetics, [s. l.], v. 8, n. 1, p. 1-9, 1 jan. 2014. Disponível em: https://bit.ly/3fzSdWB. Acesso em: 3 fev. 2020.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. Tradução Renata Santini. São Paulo: N-1, 2018.

MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Tradução Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017.

MCCARTNEY, Carole. The DNA Expansion Programme and Criminal Investigation. The British Journal of Criminology, [s. l.], v. 46, n. 2, p. 175-192, mar. 2006. Disponível em: https://bit.ly/3oEIa6B. Acesso em: 12 abr. 2020.

MINISTÉRIO da Justiça anuncia meta superada e coleta o DNA de 67 mil presos condenados. Brasília, Ministério da Justiça e Segurança Pública, 5 dez. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3bMeRK3. Acesso em: 3 mar. 2020.

MORAES, Maurício Zanoide de. Presunção de inocência no processo penal brasileiro: análise de sua estrutura normativa para a elaboração legislativa e para a decisão judicial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

NARAYAN, Chandrika. ‘Grim Sleeper’ killer sentenced to death. CNN, [s. l.], August 10, 2016. Disponível em: https://cnn.it/3bLcGGK. Acesso em: 24 fev. 2020.

PAVARINI, Massimo; GIAMBERARDINO, André. Curso de penologia e execução penal. São Paulo: Tirant Brasil, 2018.

POLÍTICA de privacidade do MyHeritage. 26 jan. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3vaqBO5. Acesso em: 25 fev. 2020.

PRIVACY Highlights. 23andMe. Last Updated: October 30, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3bMyRfD. Acesso em: 21 maio 2021.

QUEIJO, Maria E. Coleta de material genético e identificação criminal: a Lei n. 12654/2012 presta-se a restringir o princípio “nemo tenetur se detegere”? In: SCHIOCCHET, Taysa; GARRIDO, Rodrigo Grazinoli (org.). Bancos de perfis genéticos para fins de persecução criminal: práticas periciais e impactos jurídico-sociais (I). Rio de Janeiro: Multifoco, 2018. p. 227-244.

ROBBINS, Rebecca. The Golden State Killer Case Was Cracked with a Genealogy Web Site. Scientific American, [s. l.], April 28, 2018. STAT. Policy & Ethics. Disponível em: https://bit.ly/3hKeEuX. Acesso em: 25 fev. 2020.

ROHLFS, Rori V. et al. Correction: The Influence of Relatives on the Efficiency and Error Rate of Familial Searching. PLoS ONE, [s. l.], v. 9, n. 1, 6 jan. 2014. Disponível em: https://bit.ly/3bNfXp7. Acesso em: 25 fev. 2020.

ROMAN, John K. et al. The DNA field experiment: a randomized trial of the cost-effectiveness of using DNA to solve property crimes. Journal of Experimental Criminology, [s. l.], v. 5, p. 345-369, 2009. Disponível em: https://bit.ly/348GMQa. Acesso em: 10 jan. 2020.

ROWE, David C.; FARRINGTON, David P. The Familial Transmission of Criminal Convictions. Criminology, [s. l.], v. 35, n. 1, p. 177-201, fev. 1997.

SARLET, Ingo W. Proteção da personalidade no ambiente digital: uma análise à luz do caso do assim chamado Direito ao Esquecimento no Brasil. Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL], [s. l.], v. 19, n. 2, p. 491-530, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2QHw1Bq. Acesso em: 20 mar. 2020.

SCHIOCCHET, Taysa. O humano entre o direito e a genética: pressupostos para o debate legislativo acerca das implicações jurídicas concernentes à criação de bancos de perfis genéticos para fins criminais no Brasil. In: SCHIOCCHET, Taysa (org.). Bancos de Perfis Genéticos para Fins de Persecução Criminal: Análise Interdisciplinar e em Direito Comparado. Rio de Janeiro: Multifoco, 2015. p. 29-60.

SCHIOCCHET, Taysa. Reflexões jurídicas acerca da regulamentação dos bancos de perfis genéticos para fins de investigação criminal no Brasil. In: MACHADO, Helena; MONIZ, Helena (org.). Bases de dados genéticos forenses. Tecnologias de controlo e ordem social. Coimbra: Coimbra Editora, 2014. p. 67-102.

SIZE of global databases. DNAResource. Forensic DNA Policy. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3yrGLou. Acesso em: 6 jan. 2019.

THE DNA Expansion Programme: reporting real achievement? GeneWatch UK Briefing. February 2006. Disponível em: https://bit.ly/3f9iUSP. Acesso em: 2 abr. 2020.

TRACY, Paul E.; MORGAN, Vincent. Big Brother and His Science Kit: DNA Databases for 21st Century Crime Control? The Journal of Criminal Law and Criminology, [s. l.], v. 90, n. 2, p. 635-690, 2000. doi:10.2307/1144232. Disponível em: https://bit.ly/343hWBi. Acesso em: 31 mar. 2020.

UNITED KINGDOM. National DNA Database Strategy Board Biennial Report 2018 - 2020. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2XJbDTE. Acesso em: 21 maio 2021.

UNITED STATES. 42 U.S.C. 14132 – Index to facilitate law enforcement exchange of DNA identification information. 2008. Disponível em: https://bit.ly/3vccIzd. Acesso em: 31 mar. 2020.

UNITED STATES. Department of Justice. Bureau of Justice Statistics. Correctional Populations in the United States, 1996. Washington, DC: Bureau of Justice Statistics, April 1999. Disponível em: https://bit.ly/3oH81em. Acesso em: 23 fev. 2020.

UNITED STATES. Federal Bureau of Investigation (FBI). CODIS – NDIS Statistics. Washington, DC, February, 2020a. Disponível em: https://bit.ly/3ucP8km. Acesso em: 31 mar. 2020.

UNITED STATES. Federal Bureau of Investigation (FBI). Combined DNA Index System (CODIS). Washington, DC, 2020b. Disponível em: https://bit.ly/3bNd9rV. Acesso em: 31 mar. 2020.

UNITED STATES. Federal Bureau of Investigation (FBI). SWGDAM Recommendations to the FBI Director on the “Interim Plan for the Release of Information in the Event of a ‘Partial Match’ at NDIS”. Forensic Science Communications, October 2009 – v. 11 – n. 4. Disponível em: https://bit.ly/3uiMc65. Acesso em: 1 abr. 2020.

UNITED STATES. H.R.4614 – Katie Sepich Enhanced DNA Collection Act of 2010. 2010. Disponível em: https://bit.ly/3bL7liu. Acesso em: 31 mar. 2020.

UTILIZING DNA Technology to Solve Cold Cases Act of 2010. 111th Congress 2d Session. H. R. 6011. To direct the Attorney General to design and implement a procedure to permit enhanced searches of the National DNA Index System. In the House of Representatives July 30, 2010. Mr. Schiff introduced the following bill; which was referred to the Committee on the Judiciary. Disponível em: https://bit.ly/3bLdpaW. Acesso em: 24 fev. 2020.

WALLACE, Helen. Expanding the UK DNA Database: impacts on crime, trust and human rights. In: SCHIOCCHET, Taysa (org.). Bancos de Perfis Genéticos para Fins de Persecução Criminal: Análise Interdisciplinar e em Direito Comparado. Rio de Janeiro: Multifoco, 2015. p. 83-100.

ZAFFARONI; Eugenio Raúl et al. Direito Penal Brasileiro – I. Rio de Janeiro: Revan, 2006.

ZAFFARONI; Eugenio Raúl. O inimigo no direito penal. Tradução Sérgio Lamarão. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

ZEDLEWSKI, Edwin; MURPHY, Mary B. DNA Analysis for “Minor” Crimes: A Major Benefit for Law Enforcement. National Institute of Justice Journal, Washington, DC, n. 253, p. 2-5, jan. 2006. Disponível em: https://bit.ly/3u4RZf7. Acesso em: 30 mar. 2020.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v66i2.74454